FAQ - Tuberculoma Intracraniano
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Quais os métodos mais usados para se diagnosticar um tumor benigno intracraniano?


Eu estou me referindo aos métodos não invasivos.
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Tomografia computadorizada .
Porém, diagnóstico preciso, apenas com biópsia.  (+ info)

O que é S06.9 - Traumatismo intracraniano, não especificado?


O que significa,
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Traumatismo intracraniano: lesão dentro do crânio.
"Não especificado": auto explicativo, não?  (+ info)

Como faço p\ fazer um trabalho sobre aneurisma Intracraniano?


Doenças do célebro
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TO Aneurisma intracraniano geralmente se origina em conseqüência de uma debilidade congênita da túnica média na bifurcação de duas artérias cerebrais que podem ser originalmente congênitas. Porém pode desenvolver-se sobre uma base deficiente congênita. Há dúvidas no sentido de que a hipertensão arterial seja responsável pelo surgimento do aneurisma cerebral, porém é indiscutivelmente a hipertensão arterial a responsável pelo seu rompimento.



Os aneurismas congênitos podem ser únicos ou múltiplos, encontrando-se com maior freqüência em localização intracraniana da artéria carótida interna, ou na cerebral média, ou ainda na união da artéria cerebral anterior com a comunicante anterior. São de tamanhos variáveis, com diâmetro menor do que o da cabeça de um alfinete: 30 mm ou mais. Podem encontrar-se em qualquer idade. Em alguns casos se rompem na infância, porém, em mais de 50% dos casos, os sintomas aparecem entre 40 e 65 anos, sendo a mulher mais acometida do que o homem. Mas raramente podemos encontrar aneurisma intracerebral micótico devido a uma enfermidade da parede da artéria que envolve um embolo infectado que chega ao cérebro, proveniente de uma endocardite infecciosa subaguda. Este aneurisma micótico também pode originar uma hemorragia subaracnóidea. Embora menos freqüentemente, o angioma cerebral também origina uma hemorragia subaracnóidea.



Qualquer que seja a etiologia da hemorragia subaracnóidea, o sangramento se difunde pelo espaço subaracnóide da meninge, desde o ponto de ruptura até o referido espaço subaracnóide.



A hemorragia pode também invadir o cérebro, em particular o lobo frontal, sobretudo nas rupturas dos aneurismas que se localizam na união da artéria cerebral anterior com a arteira comunicante anterior.



Um aneurisma cerebral pode sangrar simultaneamente para o interior do cérebro e para o espaço subaracnóide. Entre as causas raras de hemorragia maciça subaracnóidea deve citar-se as enfermidades hemorrágicas e o angioma medular. Em uma pequena proporção de casos, não é possível descobrir a origem de uma hemorragia subaracnóidea



SINTOMAS



O começo de uma hemorragia subaracnóidea originada pela ruptura de um aneurisma intra craniano geralmente é súbito e sem aviso prévio. Porém, em alguns casos, há sinais focais originados pelo aneurisma antes da sua ruptura, como a história prévia de cefaléias.



A hemorragia subaracnóidea pode originar um coma súbito que pode levar à morte em poucas horas, ou originar cefaléia de pouca intensidade, que não interfere na vida normal do paciente



A intensidade de coma é medida pela escala de coma de Glasgow.



Abertura dos olhos: Espontânea 4

Após estímulo verbal 3

Após estímulo doloroso 2

Ausente 1



Reação Verbal Orientado 5

Confuso 4

Algumas palavras 3

Sons inarticulados 2

Ausente 1



Resposta motora Obedece ordens 6

Reação a estímulos dolorosos 5

Mecanismo de flexão 4

Reações atípicas de flexão 3

Mecanismo de extensão 2

Resposta ausente 1





Número Maximo de pontos: 15

Número mínimo de pontos: 03





Geralmente precedidos por vômitos. O coma aparece bruscamente se houver hemorragia importante. Nos casos menos graves, o paciente não perde totalmente a consciência, permanecendo em um estado de torpor, em flexão generalizada, confusão mental e irritabilidade. A cefaléia é intensa, devido à presença de sangue no espaço subaracnóide produzindo sinais de irritação meningea: rigidez de nuca , sinal de Kerning, às vezes febre.



Para identificar a gravidade da hemorragia subaracnóidea usamos a escala de Hunt e Hess:



Escala de Hunt e Hess:



I. Assintomática ou cefaléia leve e mínima rigidez da nuca;

II. Cefaléia moderada a grave, rigidez da nuca, sem déficits
neurológicos focais;

III. Sonolência, confusão e déficit neurológico focal mínimo;

IV. Estupor, hemiparesia moderada a grave, com possíveis reações
de descerebração e perturbações neurovegetativas;

V. Coma profundo, rigidez de descerebração, aspecto moribundo.



Em alguns casos, encontra-se lesões de fundo de olho, como pequeno papiloedema ou hemorragias uni ou bilaterais na retina, no vítreo ou na região hialina. As alterações de fundo de olho são mais fáceis de identificar quando a hemorragia subaracnóidea se localiza nos contornos dos nervo ótico.



A abolição ou diminuição dos reflexos tendinosos ou abdominais, assim como a presença do reflexo plantar e extensão são sinais que podem indicar hemorragia subaracnóidea. Os sintomas focais se devem à compressão que sofrem os nervos cranianos por um coágulo ou pela invasão da hemorragia no hemisfério cerebral, surgindo no final uma hemiplegia cruzada e um coma de instauração progressiva .



A hemorragia subaracnóidea que se origina na fossa posterior é a causa de uma rigidez de nuca desproporcional ao resto da sintomatologia, e sinais focais cerebelosos ou das paralisias dos nervos bulbares ou das protuberâncias.





DIAGNÓSTICO



Uma vez feito o diagnóstico da hemorragia subaracnóidea, deve-se puncionar o paciente na região lombar ou ventricular, a fim de confirmar-se o mesmo.



O líquido cefaloraquidiano será hemorrágico, tendo algumas características: no início será hipertenso. Durante os primeiros três dias haverá hemácias no líquido cefaloraquidiano em quantidade suficiente para se depositarem no fundo do tubo de ensaio, e o líquido sobrenadante será amarelado ( xantocrômico) por três semanas. As proteínas estão elevadas em torno de três semanas.



As indicações para punção lombar são:



· Para obter líquido cefaloraquidiano com a finalidade de exame laboratorial e para determinar a sua pressão;



· Para diminuir a pressão intracraniana, extraindo substâncias tóxicas, germes, ou outras substâncias irritativas contidas no líquido cefaloraquidiano, nas distintas formas de meningite, encefalite e hemorragia subaracnóidea;





· Para introduzir no espaço subaracnóide substâncias terapêuticas ou anestésicas locais;



· Para introduzir uma substância opaca para estudo radiológico como, por exemplo, mielografia.  (+ info)


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