FAQ - vaginose bacteriana
(Powered by Yahoo! Answers)

Se a vaginose bacteriana não é necessariamente uma infecção, pq causa corrimento?


A VAGINITE bacteriana, sendo uma infecção, causa corrimento. Até acho normal, pq qndo estamos com a garganta infeccionada, por exemplo, sai pus.
Agora a VAGINOSE bacteriana não é uma infecção. Pq mesmo assim há corrimento com odor desagradável?
Marques, então vc quer dizer que quando há vaginose, aparecem também as bactérias oportunistas e estas sim causam infecção, que resulta no corrimento?
Então a vaginose, por mais que não seja uma infecção em si, sempre acaba evoluindo para uma?
----------

o odor é porque ha ploriferação das bacterias elas q fazem dar o mal cheiro e ha corrimento pois o organismo tanta expulsar essas bacterias de alguma forma. e por isso se tem corrimento.  (+ info)

A vaginose bacteriana o tratamento deve ser para o casal ou nao?


Com certeza o teu medico irá orientá-la . O casal vai tomar o mesmo nº de comprimidos  (+ info)

Qual o melhor tratamento pra Vaginose Bacteriana??


Fiz um teste de ph vaginal e o meu deu 5, o que indica vaginose bacteriana.
E gostaria de saber qual o melhor tratamento.

Muito Grata
----------

  (+ info)

Vaginose Bacteriana desde de criança?


gente tenho Vaginose Bacteriana desdo 7 anos
normal ?
e Vaginose Bacteriana pode causar esterilidade ou dificuldade para engravidar?
----------

Vaginose bacteriana é a forma mais comum de infecção vaginal entre as mulheres em idade reprodutiva nos EUA, com uma incidência de 15 a 20% entre as gestantes, e que atualmente tem recebido muita atenção em função de seus efeitos deletérios à gestação.

Essa condição é melhor caracterizada como uma síndrome vaginal associada com uma alteração da flora normal, apresentando concentrações reduzidas de Lactobacillus e altas concentrações de bactérias gram-negativas e anaeróbias, particularmente Gardnerella vaginallis, Mobiluncus, Bacteroides, Prevotella e Mycoplasma.

Em condições normais a microflora vaginal possui Lactobacillus numa proporção de aproximadamente 95%, os quais atuam como protetores contra infecções através da produção de ácido láctico e peróxido de hidrogênio, por interferir na aderência bacteriana às paredes vaginais e por estimular o sistema imune local.

Embora pacientes com vaginose bacteriana possam ter inúmeros sintomas, aproximadamente 50% das pacientes com a condição são assintomáticas. O sintoma mais comum é uma leucorréia com odor fétido, cremosa, homogênea, acinzentada e aderente às paredes vaginais e colo uterino. Prurido e irritação vulvares não são comuns e não há uma resposta leucocitária polimorfonuclear significante.


2. Diagnóstico

Os critérios diagnósticos para a vaginose bacteriana foram desenvolvidos por Amsel e colaboradores, em 1983. A presença de três dos quatro critérios relacionados já indicam diagnóstico positivo:

• Um elevado pH vaginal (acima de 4,5);
• "Whiff-test" positivo - a adição de uma ou duas gotas de solução de hidróxido de potássio a 10% em material colhido no fundo de saco vaginal e depositado em uma lâmina leva a liberação de um odor pútreo causado pela volatização de bases aminadas;
• Presença de clue-cells - células epiteliais escamosas com bactérias aderidas à sua membrana celular, tornando seu contorno granuloso e impreciso;
• O aspecto tipicamente cremoso, homogêneo e acinzentado das leucorréias, embora a subjetividade desse critério o torna um mau indicador diagnóstico.

A coloração pelo método de Gram também tem sido usada como um meio diagnóstico e tem a vantagem de fornecer dados sobre as espécies predominantes em cada paciente.

Em protocolos de pesquisa outros meios são utilizados, tais como cromatografia e teste da prolina-aminopeptidase.


2. Infecção e gravidez

Inúmeros estudos na literatura têm procurado determinar se há uma relação entre infecções do trato genital inferior e parto prematuro espontâneo, e a grande maioria observa uma alta incidência da vaginose bacteriana associada a trabalho de parto prematuro e rotura precoce de membranas ovulares pré-termo.

Um estudo prospectivo realizado por Kurki e colaboradores mostrou a relação entre vaginose bacteriana e complicações obstétricas. Foram rastreadas 790 nulíparas entre 8 e 17 semanas, com 196 (21,4%) de positividade. A vaginose bacteriana foi associada com aumentado risco de trabalho de parto prematuro (odds ratio = 2,6), recém-\nato prematuro (odds ratio = 6,9) e rotura precoce de membranas ovulares pré-termo (

\= 7,3). Com isso fica demonstrado que o rastreio e o tratamento dessa afecção em gestantes pode diminuir a incidência dessa complicação.


3. Vaginose bacteriana e infecção do trato genital superior

Se a infecção do trato genital inferior é diretamente relacionada à ocorrência de parto prematuro, provavelmente isso ocorre através de algum mecanismo que acabe por levar à colonização e infecção, ou ao menos inflamação, do trato genital superior.

E fica claro pela literatura que infecções da decídua, placenta ou líquido amniótico têm sido associadas com parto prematuro, com a maioria dos estudos utilizando culturas de líquido amniótico obtidas por amniocentese em mulheres com trabalho de parto prematuro e membranas intactas, com avaliação histológica da placenta ou com cultura de membranas.

Hillier e colaboradores demonstraram a maior incidência de colonização do corioâmnio em mulheres com partos prematuros quando comparadas com as que tiveram gestações a termo.

Esses microorganismos incluíam micoplasmas, ureaplasmas e bactérias aeróbicas e anaeróbicas e após serem consideradas as variáveis observou-se que a vaginose bacteriana era positivamente correlacionada com essa colonização.

Outros estudos agora publicados mostram que quanto menor a idade gestacional maior a probabilidade de uma causa infecciosa e, conseqüentemente, de culturas de líquido amniótico positivas, como etiologia do parto prematuro.

Corel, em 1993, publicou que 73% dos partos com 30 semanas ou menos de idade gestacional e 83% daquelas que tiveram recém-natos com menos de 1000 gramas apresentavam culturas de corioâmnio positivas para um ou mais microorganismos, não incluindo os partos por indicação "materna" ou por outras complicações obstétricas


4. Tratamento e impacto na incidência de parto prematuro

O tratamento da vaginose bacteriana tem se most  (+ info)

vaginose bacteriana ,estou pela 4ª vez com essa infecção apenas 2 anos o medico sempre passa metronidazol crem?


gostaria de um creme ou comprimido manipulado.acho que funciona mais
----------

Comprimido manipulado não tem eficácia superior aos demais. Infecções recorrentes do trato vaginal inferior devem ser investigadas melhor, mas a princípio, outras medidas além dos medicamentos devem ser tomadas, porque a vaginose ocorre por um desequilíbrio da flora vaginal.Vão algumas dicas: sempre lave sua roupa íntima após o banho e evite acumulá-la em cestos de roupas; use sabonete íntimo ao menos uma vez ao dia durante o banho; troque sua roupa íntima de tecido sintético pelas de algodão ( a transpiração é melhor ); evite usar muita frequentemente calças apertadas ou jeans.Faça uma boa higiene após as relações sexuais.De qualquer forma existe tratamento via oral para casos que não respondem ao creme vaginal. Retorne ao médico e informe da recorrência do problema. Boa Sorte!  (+ info)

qual a chance de gravidez 2 dias após o fim da menst c ele não "gozou dentro" e estou c/ vaginose bacteriana?


estou sentindo tonteiras e um pouco de cólica e por mais q ele tenha tirado sempre fica aquela duvida ...se não pode ter passado um pouco....
----------

  (+ info)

Como se pega a vaginose bacteriana ou gardnerella vaginallis? ?


Acabei de fazer um exame preventivo que detectou essa bactéria e a minha ginecologista disse que foi por relações sexuais. Estou em pânico já que namoro há 4 anos com a mesma pessoa.
----------

A Gardnerella vaginallis, causadora da Vaginose bacteriana, é considerada uma DST pelo Manual de Controle das DST do Ministério da Saúde.

Mas temos que ter cuidado com isto.

Quando se fala em DST devemos pensar que nem todas as DST (e a Vaginose é uma delas) são contraídas por uma transa, por um pênis penetrando uma vagina.

Há mil maneiras de haver a contaminação. Não é só o pênis e a vagina que "trabalham" numa transa. As mãos também funcionam e "levam e trazem" uma porção de coisas.
São os banheiros de bar (aqui geralmente quem mais os frequenta são os homens), são roupas, toalhas, etc.

Essa tal de Vaginose bacteriana tem criado muita confusão entre alguns casais e os médicos devem ter cuidado com o que falam ao abordarem casos como o seu.

Não podemos sacrificar um cara (no caso o seu namorado) que pode até estar totalmente inocente.

Tanto a Vaginose bacteriana é um caso "à parte" que hoje diversos autores já discutem a necessidade de se tratar o parceiro masculino, quando o diagnóstico é feito só na mulher. Até isto já está em discussão.

Então, antes de abordar este assunto com seu namorado (se for sua intenção abordar), cuidado com o que lhe diz, cuidado com o que lhe imputa. Não o culpe de nada, já que ainda existem muitas dúvidas quanto à forma de contaminação pela Gardnerella vaginallis.

Boa sorte.  (+ info)

Vaginose bacteriana por gardenerella?


Oi gente fiz um preventivo e acusou essa bacteria o medico me receitou metronidazol por 7 dias e estou um pouco confusa, pq antes desse medicamento e até quando fiz o exame não tinha nenhum sintoma e agora tenho um corrimento que não foi embora até agora. Já estou no quarto dia de uso do medicamento e só faltam três dias e esse corrimento não foi embora. será que o remedio não está funcionando?eu estou um pouco confusa.obrigada
----------

Pelo o que sei, usa-se o metranidazol por 7 dias acompanhado de um creme vaginal. O tratamento é feito junto com o parceiro. Pois esta infecção é de alto contágio. Se um não fizer, volta a contaminar o outro.  (+ info)

gente qual a diferença entre gonorreia e vaginose bacteriana???


os sintomas sao muitos parecidos xixi com ardor e odor coceira interna e corrimento amarelo...
----------

Amiga, a gonorréia é provocada por uma determinada bactéria, a Neisseria gonorrea e altamente contagiosa. A mulher dificilmente tem sintomas agudos, mas no homem os sintomas são violentos. Já a vaginose bacteriana é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, devido ao aumento exagerado de bactérias, em especial as anaeróbias . Geralmente não é transmissível para o parceiro, causando incômodos apenas na mulher. O diagnóstico diferencial é feito pelo exame de bacterioscopia. Espero ter respondido à sua pergunta.  (+ info)

olá!!! estou com vaginose bacteriana,e gostaria de saber se posso ao mesmo tempo usar os comprimios e os creme


é q estou usando o flagyl metronidazol via oral de 500 mg de 12/12 hs por 7 dias,e gostaria de fazer a aplicaçaõ com o creme vaginal flagyl com 10 aplicaçaõ será q posso usar os dois ao mesmo tempo
----------

Pode tranquilamente, a cura é mais rápida.


@  (+ info)

1  2  3  4  5  

Deixa uma mensagem sobre 'vaginose bacteriana'


Não avalia ou garante a precisão de qualquer conteúdo deste site. Clique aqui para ler o termo de responsabilidade.