FAQ - transtornos de aprendizagem
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Quais alimentos fazem bem para o cérebro e ajudam na aprendizagem?


Gostaria de conhecer esses alimentos, no que ajudam e saber a porção diária que deve ser consumida deles.
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Carne de peixe é bom para a memória, mas o que melhora o aprendizado é o exercício físico diário, pois quando há atividade física todos os dias em torno de 2 horas e meia, o fluxo sangüinio no cerébro aumenta, fazendo com que haja uma estimulação de produção de neurônios e aumentando a área do hipocampo (área responsável pelo aprendizado).  (+ info)

O que eu faço pra acelerar meu raciocinio de aprendizagem?


Bom eu to estudando pra uma prova que tem 3 temas são muitas coisas mais eu ja to estudando a muito e muito tempo so q eu nom consigo gravar na mente tudo q ja li eu nom consigo guarda o resumo no cerebro preciso muito q deem algumas dicas pra mim se existe algum metado que possa me fazer abrir a mente pra aprender e guarda as coisas na minha memoria e tbm gostaria de saber se existe algumas ervas medicinais que possam estar ajudando nisso...

Obrigada...
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sempre que se aproxima as provas da faculdade eu tomo exit é muito bom e bem barato  (+ info)

qual o ambiente de aprendizagem ideal para uma pessoas portadora de down e porque?


Acho que os down devem estar totalmente integrados na rede educacional como todas as pessoas, e devem ter os cursos e terapias necessária a cada caso, igual a todas as crianças, fazer balê, jodo, natação, fono, terapia etc. A integração só tras bons resultados para os dois lados, o down desenvolve melhor e as outras crianças aprendem a conviver com respeito e limitações sem a descriminação que existe por anos de separação.  (+ info)

É possível uma pessoa hiperativa não ter nenhum déficit de aprendizagem ? Como podemos classificá-lo?


Li em vários sites sobre Hiperatividade e toda vez que busquei a respeito sempre está associado a déficit de aprendizagem ou coisa parecida, mas nesse caso é totalmente ao contrário, consegue fazer td e prestar atenção em td só que em exagero. Faz mil coisas ao mesmo tempo, agressivo, sempre agitado, entre outras coisas. Resolvi pesquisar alguma coisa sobre o assunto, Ele já é adulto o que dificulta e ainda diz que ja foi pior qdo era menor.
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será q o problema dele não é ansiedade?

pq o hiperativo é aquela pessoa que começa as coisas, mas não consegue terminar porque tem baixa capacidade de concentração. por isso é muito difícil um hiperativo ter notas muito boas no colégio ou um rendimento muito bom no trabalho.
(déficit de aprendizado não significa retardo mental ou burrice...)  (+ info)

Qual é o tratamento adequado para crianças com problemas de desatenção/distração e dificuldade de aprendizagem?


Tem dificuldade em prestar atenção a detalhes e comete erros simples, por distração ou descuido.
Deixa tarefas pela metade/inacabadas, na escola ou em casa (deveres, trabalhos), não consegue seguir instruções até o final
Não gosta de atividades que exijam concentração ou esforço prolongado

A criança/ aluno "distraído" observa tudo a sua volta exceto aquilo que deveria estar observando naquele momento.

Sabe o que está acontecendo a sua volta, mas nem sempre participa ativamente como as outras. Dispersa-se com facilidade e têm grande dificuldade de modificar tal comportamento.

Realiza tarefas porque quer e não porque deve.

Adora brincar.
Creio que ele tenha DDA, dislexia, discalculia também.
M: Existem remédios, né?
Quais são os usados?
Você recomenda um psicólogo, ou um psiquitra ou psicopedagogo?
A criança em questão tem 10 para 11 anos, é menino.
Nuelle: Você está correta.
Além de deficit de atenção, tem dislexia e discalculia.
Não é hiperativo nem hipoativo.
U_PS: Não consegui acessar seu link.
Coloque-o de novo, por favor.
Falta de ferro pode ser a causa?
Ele não tem anemia.
Celito: Preferível não usar remédios.
Você disse e eu concordo: "Será que não percebe que as questões da mente devem ser lidadas apenas e tão somente através da mente?"

Qual é o passo sugerido por você?
Como resolver SEM medicação?
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Essa criança pode ter o TDA/H Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ou DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que surge na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Costuma acometer de 3 a 5% de crianças.
Os Sintomas são justamente esses que você descreveu: Desatenção, Inquietude, Impulsividade, Hiperatividade, Dificuldade de concentração em atividades muito longas, Distrai-se facilmente com estímulos externos como ruídos e movimentações, Distrai-se com estímulos internos – “o pensamento voa”, Erra muito por distração, São esquecidas, Não conseguem organizar seu material, Dificuldade em planejar tarefas entre outras. O melhor profissional para iniciar esse diagnóstico é o neurologista principalmente aqueles com especialidade em neurologia infantil,mas o pediatra e o psiquiatra também podem. Se confirmado a patologia o tratamento pode ser medicamentoso mas ainda ha algumas controvérsias vai depender do médico e terapia com Psicólogo. Caso apresente uma dislexia associada ao TDA/H, a terapia fonoaudiológica também é recomendada.Gostaria de informar que nem todas as crianças apresentam a hiperatividade acentuada, como ja mencionei cada caso é um caso...Espero ter ajudado e boa sorte!

Aconselho, primeiro você levar a criança para uma consulta médica para que apartir dai comece uma investigação para a confirmação do diagnóstico. Em crianças é um diagnóstico multi-profissional, requerendo a participação de professores, psicólogos, médicos e, se necessário, outros profissionais da área da saúde/educação. Para que assim seja tarçado um plano de tratamento mais adequado para essa criança. Não de remédios por conta própria, pois são medicações fortes e se trata de uma criança, consulte uma das especialidade que eu citei, pois foram profissionais com os quais eu ja trabalhei e fizeram um bom trabalho. Através dos profissionais envolvidos no fechamento do diagnóstico você vai obter a orientação para quais especialidade a criança necessita de tratamento. Mas só através de uma avaliação presencial é possível dar certeza. Também quero esclarecer que nem todos os casos que atendi os pacientes faziam uso de medicação, cada caso é um caso e cada médico tem sua metodologia de tratamento. Se existe uma outra vertente de tratamento foras as que eu citei, realmente não estou integrada mas caso alguém tenha maiores informações teria muito prazer em obter tal conhecimento. Um abraço! E boa sorte!  (+ info)

VOCÊS CONHECEM TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO E APRENDIZAGEM?


PASSEI POR PROBLEMAS DE DEPRESSÃO E OS REMÉDIOS ME FAZIAM FICAR MEIO ABOBADA NAS AULAS.
GOSTO DO MEU CURSO MAIS NÃO CONSIGO APRENDER MUITO, NÃO CONSIGO FICAR LIGADA E NÃO CONSIGO FAZER COM QUE MINHA MENTE ACHE AQUILO INTERESSANTE.
MAIS NA HORA DAS PROVAS É AQUELA CORRERIA MAIS NÃO ADIANTA, EU TIRO NOTA BAIXA.
CULPO A MINHA MEMÓRIA MAIS NÃO É ELA A ÚNICA CULPADA.EU TENHO QUE PRIMEIRO APRENDER PRA DEPOIS MEMORIZAR.
GOSTARIA DE OPINIÕES, SOBRE COMO APRENDER E MEMORIZAR MAIS, NÃO É SÓ PELA DEPRESSÃO QUE SOU "BURRINHA", MAIS DESDE CRIANÇA , PASSO POR DIFICULDADES .
PRECISO DE AJUDA...O QUE SERÁ QUE EU TENHO?
CONTO COM A OPINIÃO E AJUDA DE VOCÊS...
DESCULPE PELO CAPS LOCK, O TECLADO DO TRAMPO TÁ RUIM.
BEIJOS
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Bem, primeiro que remédios não curam doenças psicossomáticas e você agora já pode obter a cura em tecnologia moderna da saúde mental.

Segundo que a MENTE é você, pois Psique é espírito ou pensamento.
Memorizar tem muito a ver com metodologia de estudo.
Aprender como aprender é um curso que eu fiz há alguns anos na Inglaterra 'Student Hat'.

E não tem mistério algum, mas é preciso saber como fazer isto.
Claro que nada a ver com o que acima o amigo YR escreveu.

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O que fazer quando uma pessoa tem dificuldade de aprendizagem?Ela tenta se exercita mais raramente consegue.?


Tem uma doença que se chama dislexia, é uma dificuldade de aprendizado que pode ser corrigida com ajuda específica e com exercícios indicados por um profissional, a pessoa entende o que esta sendo explicado mais tem dificuldade em escrever ou elaborar um resumo apesar de ter tudo em mente, os dislexos lidam bem melhor com imagens, não desista, sorte  (+ info)

Quero perguntar ao psiquiatra que se "chama" a vida é aprendizagem e evolução; minha psiquiatra quer tirar o?


clonazepam, e só deixar o anti depressivo imipramina de dia. Queria saber se ele regulará o meu sono, livrndo-me da insônia, e em quanto tempo isso deve ocorrer. Comecei a tomar em 21/05/2010. obrigada pela atenção
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Olá Valdiméia,
Os dois medicamentos agem de formas diferentes sobre o sono.
O clonazepam é um benzodiazepínico e age mais no sono inicial, ou seja, facilita iniciar o sono.
O imipramina é um antidepressivo da classe dos tricíclicos, que têm uma tendência a causar sono, mas agem mais no sono intermdiário e final. Isso quer dizer que ajuda a manter o sono durante a noite.
Talvez, se você usar o imipramina de dia poderá sentir sonolência. Seria conveniente usá-lo por volta das 19hs.
É importante fazer o desmame gradual do clonazepam.
à medida que o antidepressivo faz efeito no organismo sobre a ansiedade, a tendência é que não precise mais do benzodiazepínico mesmo.
Se você quiser esclarecer mais dúvidas pode me escrever diretamente no e-mail. Basta entrar no meu perfil que lá está aberto para contato, ok.
Um grande abraço  (+ info)

e-mail do a vida é aprendizagem e evolução?


meu computador deu pane e perdi dados e e-mail de amigos,inclusive este ao qual pergunto
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Olá Helena,
Cheguei ontem do congressso.
Já respondi ao seu e-mail, ok.
Abraços fraternos  (+ info)

O que acham sobre o tema apresentado - Distúrbios de Aprendizagem?


"DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM": UMA ROSA COM OUTRO NOME

por Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project"

Imagine por um instante que você está visitando um viveiro de plantas. Você percebe uma agitação lá fora e vai investigar. Você encontra um jovem assistente lutando contra uma roseira. Ele está tentado forçar as pétalas da rosa a se abrirem, e resmunga insatisfeito. Você lhe pergunta o quê está fazendo e ele explica: "meu chefe quer que todas essas rosas floresçam essa semana, então na semana passada eu cortei todas as precoces e hoje estou abrindo as atrasadas". Você protesta dizendo que cada rosa floresce a seu tempo, é absurdo tentar retardar ou apressar isso. Não importa quando a rosa vai desabrochar - uma rosa sempre desabrocha no momento mais oportuno para ela. Você olha novamente a rosa e percebe que ela está murchando, mas quando você o alerta, ele responde: "Ah, isso é mau, ela tem disdesabrochamento congênito. Vamos ter que chamar um especialista". Você diz: "Não, não! Foi você quem fez a rosa murchar! Você só precisaria satisfazer as exigências de água e luz da planta e deixar o resto por conta da natureza!" Você mal consegue acreditar no que está acontecendo. Por quê o chefe dele é tão mal informado e tem expectativas tão irreais em relação às rosas?

Essa cena nunca teria se passado em um viveiro, é claro, mas acontece todos os dias em nossas escolas. Professores pressionados por seus chefes seguem calendários oficiais que exigem que todas as crianças aprendam no mesmo ritmo e do mesmo jeito. No entanto as crianças não diferem das rosas em seu desenvolvimento: elas nascem com a capacidade e o desejo de aprender, e aprendem em ritmos diferentes e de modos diferentes. Se formos capazes de satisfazer suas necessidades, proporcionar um ambiente seguro e propício e evitar nos intrometer com dúvidas, ansiedades e calendários arbitrários, aí então - como as rosas - as crianças irão desabrochar cada uma a seu tempo.

Meu coração gela quando penso nas crianças classificadas como 'ADHD' (sigla norte-americana para 'distúrbio de hiperatividade e falta de atenção'), o mais novo tipo de "distúrbio de aprendizagem". Muitos educadores e pesquisadores acreditam que as crianças e suas famílias tenham sido cruelmente enganadas por essa classificação. O Dr. Thomas Armstrong, que já foi especialista em dificuldades de aprendizagem, mudou de profissão quando começou a ver "como essa noção de distúrbios de aprendizagem estava prejudicando todas as nossas crianças, colocando a culpa da dificuldade de aprender em misteriosas deficiências neurológicas, em vez de apontar para as tão necessárias reformas em nosso sistema educacional". O Dr. Armstrong voltou-se então para o conceito de diferenças de aprendizagem e escreveu "In Their Way" ("Do modo deles"), um guia prático e fascinante para os sete "estilos pessoais de aprendizagem" inicialmente propostos por Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard. O Dr. Armstrong nos instiga a abandonar rótulos convenientes mas nocivos tais como "dislexia" e nos ater ao problema real do "disensino". Ele adverte que "nossas escolas estão desvalorizando milhões de crianças ao taxá-las de insuficientes quando na realidade elas estão sendo incapacitadas por métodos de ensino ruins". Como Armstrong explica, "as crianças são sobrecarregadas com diagnósticos tais como dislexia, disgrafia, discalculia e assim por diante, dando a impressão de que sofrem de doenças muito raras e exóticas. Embora o termo dislexia seja apenas uma expressão latina para 'dificuldade com palavras', centenas de testes e programas se propõem a identificar e tratar tais 'disfunções neurológicas'. Mas os médicos ainda não conseguiram determinar qualquer tipo de lesão cerebral detectável na maior parte das crianças com esses assim chamados sintomas. Parece evidente para mim, depois de quinze anos de pesquisa e prática no campo da educação, que nossas escolas são as principais culpadas pelo fracasso e pelo tédio enfrentado por milhões de crianças..."
Será que as classificações de "hiperatividade", "fobia escolar" e "dificuldade de aprendizagem" não são uma cortina de fumaça para a incapacidade da escola de entender e aceitar o verdadeiro processo de aprendizagem? Uma especialista do porte de Mary Poplin, ex-editora de uma revista sobre distúrbios de aprendizagem ('Learning Disabilities Quarterly'), concluiu recentemente que "apesar de toda a pesquisa quantitativa... não há provas de que os distúrbios de aprendizagem possam ser identificados objetivamente... as tentativas de se estabelecer critérios objetivos para avaliar problemas humanos são uma ilusão que serve para encobrir nossa incompetência pedagógica". O educador John Holt relata em 'Teach Your Own' ('Ensine a Si Mesmo') que o presidente de uma importante associação para tratamento de distúrbios de aprendizagem admitiu que há "poucas provas para confirmar os diagnósticos de distúrbios de aprendizagem".
John Holt alerta os pais de crianças em idade escolar para serem "extremamente céticos em relação a qualquer coisa que as escolas e seus especialistas digam sobre a condição e as necessidades de seus filhos". Acima de tudo, eles devem compreender que é quase certo que a própria escola, com todas as suas fontes de tensão e ansiedade, esteja causando as dificuldades e que o melhor tratamento provavelmente seja tirar o filho da escola de uma vez por todas.
As famílias que fazem isso ficam aliviadas ao descobrir que seus filhos recuperam o interesse que tinham pelo aprendizado quando eram mais novos. Ao contrário dos professores escolares, que têm apenas uma visão parcial de várias crianças a cada ano, os pais que ensinam em casa observam o aprendizado de uma única criança ao longo de vários anos, aprendendo assim a respeitar o estilo singular de aprendizado de cada filho, a confiar na escala de horários individual da criança e a reconhecer que os erros são um componente normal e passageiro do processo de aprendizado de qualquer pessoa. ( Não há pressa, de qualquer forma: muitas crianças escolarizadas em casa que começaram a ler aos 10 ou 12 anos saíram-se muito bem na faculdade). Essa atitude de descontração dos pais que ensinam em casa mantém intacto o valor próprio da criança, torna as classificações insignificantes e permite que o aprendizado seja tão fácil quanto entre os pré-escolares:
crianças escolarizadas em casa costumam superar aquelas que freqüentam a escola em termos de desempenho acadêmico, socialização, confiança e auto-estima. John Gatto afirma que "em termos de capacidade de pensar, as crianças escolarizadas em casa parecem estar de cinco a dez anos adiante daquelas que freqüentam a escola".

Durante alguns anos John Holt desafiou várias escolas a "explicar a diferença entre uma dificuldade de aprendizagem (que todos nós temos uma vez ou outra) e um distúrbio de aprendizagem". Ele perguntou aos professores como eles distinguem entre causas inerentes ao sistema nervoso do aluno e fatores externos - o ambiente escolar, o modo de explicar do professor, o professor em si ou o material didático. Ele relata: "nunca recebi uma resposta coerente a essas perguntas... [ainda assim] essa distinção é tão fundamental que não sei como podemos falar de modo construtivo sobre os problemas de aprendizagem de uma criança sem ela".
Mas como os professores têm tanta certeza da existência tão disseminada de distúrbios neurológicos? Talvez eles estejam apenas confundindo causa e efeito: como John Holt observa, "os professores dizem que deve ser difícil ler, ou não haveria tantas crianças com dificuldade de ler". John Holt argumenta que "as crianças têm dificudlade de ler porquê partimos do pressuposto de que ler é difícil... com nossa preocupação, 'simplificação' e pedagogia, tudo o que conseguimos é tornar a leitura cem vezes mais difícil para a criança do que deveria ser... quando estamos nervosos ou com medo temos dificuldade, ou ficamos mesmo impossibilitados, de pensar e até de perceber... quando amedrontamos as crianças, bloqueamos totalmente seu aprendizado".
De fato, algumas pesquisas mostram que as expectativas do professor sobre a capacidade de aprendizado da criança influenciam muito o seu desempenho acadêmico. Outras pesquisas mostram a relação entre a ansiedade da criança e sua dificuldade de percepção - e ainda que o alívio da ansiedade (e o tratamento de alergias alimentares, quando elas existem) reduz em muito a incidência dessas dificuldades. Mas não precisamos que especialistas e pesquisadores nos digam o quê está errado. Precisamos apenas ouvir as próprias crianças, que estão há anos tentando expressar sua dor, frustração, confusão e raiva. Quando as crianças se voltam para as drogas, auto-mutilação e suicídio, é evidente que estão tentando nos comunicar algo muito importante.
Será que as dificuldades de aprendizagem são mesmo uma reação compreensível de crianças normais obrigadas a conformar-se às condições anormais das salas de aula convencionais? Em outras palavras, será que as escolas são incapazes de perceber a diferença entre simples relatos de erros de aprendizagem passageiros, agravados pelo estresse, e uma conclusão científica? Embora as supostas anomalias neurológidas nunca tenham sido identificadas, não é difícil detectar condições anormais no ambiente escolar: competitividade feroz, inatividade física (particularmente difícil para os meninos), matérias fragmentadas que têm pouca relação com os interesses e as experiências individuais da criança, freqüentes avaliações e questionamento do progresso do aprendizado, falta de tempo para o convívio familiar, pouca oportunidade de conhecer pessoas de outras idades, falta de sossego para a privacidade e a reflexão, pouca oportunidade de receber a atenção exclusiva dos professores,
desencorajamento a compartilhar idéias e trabalho com os colegas de classe (uma oportunidade valiosa sendo desperdiçada), crianças frustradas caçoando das outras, o desencorajamento de atitudes de auto-valorização e acima de tudo a indignidade de ser um incapaz, uma "não-pessoa", cujas necessidades legítimas e as tentativas de expressar essas necessidades são abafadas pela defensiva institucional. Todas essas dificuldades podem ser evitadas com a escolarização domiciliar - desde que o governo permita autonomia suficiente.
Classificações são incapacitantes, porque as crianças acreditam no que lhes dizemos. Se tivermos que classificar algo, que seja o ambiente de ensino e não o aluno: em vez de "criança hiperativa", vamos nos preocupar com as escolas "restritivas de atividade"; em vez de alunos com "falta de atenção", deveríamos pensar nas aulas com "falta de inspiração"; em vez de "criança com fobia escolar" deveríamos usar palavras mais honestas como "ansiosa" e "amedrontada", e tomar mais cuidado ao pesquisar o motivo da ansiedade. Usando a Navalha de Occam, vamos procurar a teoria mais simples que explique os fatos e não a mais complicada e obscura. Um ambiente estressante, punitivo e ameaçador é mais do que suficiente para explicar os problemas de aprendizagem. Não precisamos nos confundir com termos técnicos, teorias sem comprovação científica e bodes expiatórios para preservar uma instituição social que falhou com nossos filhos.
Como devemos agir então? Norman Henchey, professor da Universidade MacGill, recomenda "repensar totalmente a escolarização compulsória". Norman Henchey defende a volta à escolarização em casa e a "outras vias de amadurecimento... programas de formação de aprendizes, serviços de ensino formais e informais, servico público". Talvez assim possamos honrar o estilo individual de aprendizado de cada criança e, como pede o Dr. Armstrong, "dar às crianças a motivação de que necessitam para se sentirem seres humanos competentes e bem-sucedidos". As crianças nasceram para aprencer. Elas merecem ter um ambiente de ensino seguro e estimulante, onde possam aprender em uma atmosfera de paciência, respeito, delicadeza e confianca, sem ameaças, coerção ou cinismo. Como Einstein nos alertou muitos anos atrás, "é um grave erro acreditar que o prazer de observar e pesquisar possam ser incutidos pela coerção".
Toda criança é uma criança bem-dotada.

http://helenab.tripod.com/jan_hunt/distapr.htm
Respondam APÓS a leitura do texto acima.

Não é só no Brasil que há Distúrbios de aprendizagem.
Tenho primos que, há muitos e muitos anos atrás estudaram nesse Colégio Agostianiano, no Tatuapé, SP.
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Se todos lessem este artigo, com certeza compreenderiam o que tantas vezes aqui defendi, não apenas a respeito de distúrbios de aprendizagem, autismo, dislexia, e tantas outras questões, especialmente aqui na saúde mental, as mentais e não orgânicas.

Acontece que neste país, muitos profissionais se submetem ainda às tecnologias do passado, onde drogar pessoas na saúde mental sempre foi o 'carro chefe', além de nestes casos que o texto enfoca, aqui dopam até crianças, por pura incompetência.
Se nos USA a Psicologia não se acovarda e toma posições como da psicóloga Jan Hunt, seja contra a medicina ou pior ainda, a psiquiatria, aqui muitos se abraçam na soma de drogas psiquiátricas com terapia, não chegando a lugar algum, a não ser quase acabar com nossas crianças, e na saúde mental de modo geral, deixar as seqüelas tantas, quando não o aumento de suicídio.
E ainda gritam alto que são os senhores da área, além de criarem fakes e trolls para atacar a tecnologia moderna de saúde mental, criminosamente usando o nome do fundador e minha fotografia. São pilantras revestidos de apoiadores da psiquiatria e seus crimes contantes, além de alguns, ainda citando serem psiquiatras, sabendo que andam impunes neste momento, e que tenho dito, se preparem, pois crimes precisam ser reparados e serão!

Distúrbios e saúde mental não se resolve dopando pessoas e mantendo-as sob dependência, e por outro lado, atacando aquilo que de fato poderia ajudar nosso povo.  (+ info)

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