FAQ - Sarcoma De Kaposi
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Quantos dias depois da infecçaõ pode aparecaer o sarcoma de kaposi ?


pode demorar muito tempo, leia algumas curiosidades abaixo:

O Sarcoma de Kaposi (SK) é uma doença sistémica multifocal maligna, que tem origem no endotélio vascular e que tem uma evolução clínica muito variável. A manifestação mais frequente desta doença é o aparecimento de lesões cutâneas, mas também pode haver envolvimento das mucosas, sistema linfático e vísceras, em particular do pulmão e tubo digestivo. Podem-se considerar quatro formas clínicas distintas: a forma rara designada por sarcoma de Kaposi clássico, que habitualmente surge em homens idosos, a forma associada à imuno-supressão iatrogénica (doentes transplantados ou após tratamentos prolongados com corticóides),a forma endémica, o sarcoma de Kaposi africano e a forma epidémica o sarcoma de Kaposi associado ao HIV. Todos os tipos de sarcoma de Kaposi são causados por infecção com o vírus herpes humano tipo 8 (HHV8), o qual é transmitido por via sexual ou parentérica. Meses antes do aparecimento das lesões tumorais há um pico de virémia do HHV8 que conduz à produção de anticorpos específicos. Recentemente foi descrito um quadro clínico que envolve exantema em associação com a seroconversão com o HHV8 (Andreoni et al. 2002).

Em doentes infectados com o HIV o SK é uma doença definidora de SIDA. Tem sido observados quadros com evolução muito agressiva, conduzindo à morte, sobretudo em doentes com infecção HIV com imunossupressão grave não tratada. Nesses casos a sobrevida média após o diagnóstico tem sido um ano. Desde a introdução da HAART em 1996 que a frequência do SK trem diminuído acentuadamente nas pessoas infectadas com HIV (atingindo o decréscimo 90% no departamento de dermatovenereologia do Hospital Universitário de Frankfurt) e o curso clínico da doença melhorou também de forma acentuada. Em muitos casos é possível a estabilização ou completa remissão dos tumores apenas pela reconstituição imunitária e diminuição da carga viral. De todas as terapêuticas eficazes a HAART eficiente é a escolha indicada. Pode-se combinar a HAART com terapêutica local (crioterapia, retinóides, radioterapia, etc.). O tratamento sistémico, alfa interferão, paclitaxel ou antraciclinas lipossómicas, está reservado para as situações de progressão de doença com HAART eficaz ou situações de envolvimento visceral.

Sinais, sintomas e diagnóstico

Ao contrário do que sucede na forma clássica em que as lesões surgiam predominantemente nas pernas dos homens idosos, o SK associado ao HIV não tem localização anatómica preferencial. Pode surgir em qualquer local da pele, mas também por surgir nas membranas mucosas orais, genitais ou oculares. Os achados típicos são inicialmente máculas ou nódulos violáceos, solitários ou escassos, que têm predilecção pelas linhas de tensão da pele.

O curso clínico posterior e muito variável, as máculas ou tumores podem manter-se inalterados durante anos, ou crescer rapidamente em poucas semanas e disseminar-se. O crescimento rápido pode provocar dor intensa e hemorragia que causa uma coloração esverdeada da pele circundante que pode ser muito notória. A evolução destas lesões podem ainda incluir a necrose central com consequente ulceração que sangra facilmente. As lesões em placa ou nodulares, habitualmente acompanhadas de edema extremo, podem confluir e originarem tumefacções extremas das extremidades ou face. Na cavidade oral o palato duro é atingido frequentemente. Após o eritema inicial surgem placas e nódulos que ulceram e sangram facilmente. Estas lesões podem surgir até na região genital, por exemplo no prepúcio ou na glande, com o aspecto de placas infiltrativas.

O diagnóstico do SK na pele e mucosas efectua-se habitualmente com base nas seguintes características clínicas:

1. Máculas ou nódulos de cor violácea

2. Distribuição pelas linhas de tensão da pele

3. Coloração esverdeada (como das contusões) em torno da lesão tumoral

4. Edema circundante

5. Disseminação das lesões, possivelmente com atingimento mucocutâneo.

Este quadro é especialmente característico em doentes com infecção por HIV ou outro tipo de imuno-supressão. Se apenas surgir uma lesão isolada ou existir dúvidas quanto à sua etiologia deve-se efectuar biopsia da lesão, por excisão ou incisão consoante o tamanho da lesão, de forma a assegurar um diagnóstico histológico. No exame histológico de rotina (coloração Hematoxilina-Eosina) são importantes os seguintes aspectos no SK com origem no endotélio vascular:

1. Na porção média e superficial da derme, há espaços em fenda formados por novos vasos de parede fina e por vasos parcialmente aberrantes que e dispõem ao longo dos vasos normais da derme e anexos.

2. Focos de eritrócitos extravasados em torno dos novos vasos.

3. Depósitos de hemossiderina

4. Infiltrado inflamatório linfocitário

5. Eventuais infiltrados de células endoteliais fusiformes ou ovais (SK fusiforme)

6. Habitualmente a epiderme está intacta

O SK tratado com sucesso apenas deixa zonas de hiperpigmentação cinzenta ou castanha clara que se mantêm por meses ou anos e que são basicamente provocadas por depósitos de hemossiderina resultantes do extravasamento dos eritrócitos. O edema linfático que acompanha as lesões cutâneas também pode persistir por longos períodos de tempo, sobretudo nos membros inferiores.

O HHV8, que contribui para o desenvolvimento do tumor pode ser detectado nos tecidos por PCR. Em termos serológicos, os anticorpos contra o HHV8 podem ser detectados meses antes do aparecimento das lesões tumorais. Os estudos epidemiológicos têm mostrado incidências regionais elevadas de sarcoma de Kaposi (ex. no sul de Itália, bem como na África central) e correlacionam com aumentos da seroprevalência regional do HHV8. O HHV8 parecer ser transmitido principalmente por via sexual. O SK habitualmente observado nas crianças africanas deve-se provavelmente à transmissão pela saliva do HHV8 (Pauk et al. 2000).

Quando o KS é diagnosticado, devem ser efectuados os seguintes exames no sentido de determinar o estadio da doença:

1. Exame objectivo completo do doente (incluindo as membranas mucosas da cavidade oral e genital)

2. Ecografia dos gânglios

3. Ecografia abdominal

4. Endoscopia digestiva alta (opcional, mas obrigatória sempre que há atingimento das mucosas)

5. Colonoscopia (opcional, mas obrigatória sempre que há atingimento das mucosas)

6. RX do tórax

7. Estudo das subpopulações linfocitárias e carga viral. (é necessário iniciar ou optimizar HAART  (+ info)

Quantos dias após a infecção aparece o sarcoma de Kaposi ?


Olá Bruno...
O sarcoma de Kaposi só se desenvolve quando o sistema imunitário está deprimido, como ocorre na AIDS. Isso ñ quer dizer q tds as pessoas soro-positivas irão ter essa doença e nem todas as pessoas que desenvolvem o sarcoma de Kaposi estão infectadas pelo HIV. Depende de caso pra caso...

Tchauzinhooo  (+ info)

Porque os doentes com Sarcoma di Kaposi iniciam o TARV mesmo que o seu CD4 esteja ainda elevado?


Existem diferentes critérios para que um paciente tenha indicação de iniciar a TARV, e basta que um deles esteja presente.
Assim, apenas o CD4 elevado não indicaria a TARV, porém o Sarcoma de Kaposi é uma das doenças que por si só, sem outros sinais, indica o início da TARV, pois significa que o paciente tem AIDS, não é apenas HIV positivo.
Outros exemplos de doenças que por si só indicam a necessidade de TARV são: pneumonia por Pneumocystis carinii, candidíase esofágica, toxoplasmose cerebral, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus.  (+ info)

Sarcoma de kaposi pode acontecer num paciente,adolescente do sexo feminino ,sem HIV??


Amiga, é possível sim. Há 4 tipos de Sarcoma de Kaposi e apenas um deles está associado ao HIV. Deixo um link para você se aprofundar mais no assunto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarcoma_de_Kaposi
Espero ter ajudado.  (+ info)

O que é sarcoma de Kaposi ?


Sarcoma de Kaposi (SK) é um câncer de tecido conectivo e ,como dito, com predominância vascular por isso adquirindo a cor vermelho acastanhada ou roxa.
Pode acometer qualquer parte do corpo, mas o mais comum eh a pele (em especial no tornozelo, joelho, braços, mãos e face), mas pode aparecer em qualquer lugar, incluindo os orgãos internos como intestino e pulmão.
A principal causa atualmente é um infecção do herpesvirus humano 8 (HHV-8) associado ao HIV. Nesse caso, o HIV diminui a imunidade do corpo humano que facilita a infecção do HHV-8, que é um parente do virus da herpes e outros.
Antes da AIDS a incidência de SK era rara, como já dito em outras resposta, e sua evolução lenta. Acometia judeus e italianos idosos, em especial, os homens. Atualmente o kaposi é basicamente devido a co-infecção do HHV-8 com o do HIV.
Curiosidade: aquelas pessoas que fizeram transplante renal tb tem mais chance de ter SK.
O tratamento varia muito dependendo de como está a situação, mas basicamente, é usar antiretrovirais (se houver infecção de HIV) e retirada ou radioterapia do tumor.
E mesmo tratado tem chance de voltar, então é importante o acompanhamento médico.

No link que eu coloquei abaixo, tem o texto em ingles e algumas fotos.  (+ info)

Sarcoma de Kaposi o que é afinal?


É um tipo de câncer que afeta as paredes dos vasos linfáticos, podendo desenvolver-se em diferentes regiões do corpo ao mesmo tempo. Sua incidência é mais comum na pele, mas pode acometer órgãos internos, especialmente nódulos linfáticos, pulmões e sistema digestivo. Sua causa exata é desconhecida, mas sabe-se que a doença está associada a fatores imunológicos, genéticos, viróticos, entre outros, ainda a serem definidos.

Até os anos 80 acreditava-se que o Sarcoma de Kaposi era uma doença rara dos vasos sanguíneos, mais freqüente em homens idosos. Mas sua incidência subiu drasticamente com a ocorrência da AIDS. Atualmente, é o câncer mais comum relacionado a esta doença. É importante ressaltar que nem todas as pessoas infectadas pelo HIV irão desenvolver Sarcoma de Kaposi.

Tipos de Sarcoma de Kaposi

Há 3 tipos principais:

Sarcoma de Kaposi clássico não tem qualquer relação com a queda do sistema imunológico. É um tipo de câncer muito raro, que incide em homens de idade avançada, principalmente da região mediterrânea (italianos e gregos) e em descendentes de judeus. Desenvolve-se como outros tipos de câncer, geralmente na pele, com maior freqüência nas pernas. A progressão da doença é lenta e pouco agressiva, sendo que a maioria dos pacientes não necessita de tratamento.

Sarcoma de Kaposi endêmico ou africano pode acometer adultos de ambos os sexos (com apresentação clínica similar à forma clássica) e crianças, sendo nestas uma doença de progresso rápido e letal.

O terceiro tipo de Sarcoma de Kaposi incide em pessoas com o sistema imunológico deprimido, como é o caso de HIV positivo. Transplantados que tomam medicação imunosupressora para evitar rejeição ao órgão recebido também estão sujeitos a desenvolver a doença, embora com muito menor freqüência.

Estudos mais recentes têm sugerido que todos os tipos de Sarcoma de Kaposi estão associados ao Vírus Herpes Humano 8 (HHV8), que é transmitido sexualmente, na maior parte dos casos.

Sinais e sintomas

Lesões cutâneas (na pele) costumam ser os primeiros sinais do Sarcoma de Kaposi. Variam de formato, número, tamanho e cor, que pode ir do marrom claro ao roxo escuro. A lesão inicial pode ser única, ou múltipla. Com a evolução, podem agrupar-se formando placas que tendem a se tornarem mais roxas e com um halo amarelado ao redor.

O aparecimento destas lesões é muito comum nas mucosas, como parte interna das bochechas, gengivas, lábios, língua, amídalas, olhos e pálpebras.

Quando associado com a AIDS, além da pele, o Sarcoma de Kaposi pode afetar outras áreas, como os pulmões, região gastrintestinal e sistema linfático. Em estágios mais avançados, são comuns sintomas como:

Edemas (inchaços), decorrentes de vasos linfáticos entupidos;
Dificuldades respiratórias;
Náusea e vômitos;
Diarréia;
Dor.
Pacientes com Sarcoma de Kaposi devem ter a boca freqüentemente examinada, principalmente a região do céu da boca, pois lesões nesta área podem indicar o acometimento de outros órgãos, como esôfago, intestino, pulmão, etc.

Como é feito o diagnóstico?

Para um diagnóstico conclusivo é preciso fazer uma biópsia, retirando uma amostra de tecido da lesão para ser examinada à luz do microscópio. Confirmado o diagnóstico, outros exames precisam ser feitos para determinar a extensão da doença, como tomografia computadorizada, que possibilita visualizar o comprometimento de gânglios linfáticos. Por meio de uma endoscopia é possível verificar se há lesões ao longo do tubo digestivo. Com um colonoscópio pode-se ver lesões no reto e no intestino grosso.
A broncoscopia revela a presença de lesões na mucosa endobrônquica.

Tratamentos

O tipo de tratamento depende de uma série de variáveis, como tamanho e localização das lesões, estado geral de saúde do paciente, entre outras. O Sarcoma de Kaposi clássico não requer tratamento, na maioria dos casos. Quimioterapia costuma ser o tratamento de escolha para o Sarcoma de Kaposi endêmico ou africano. Quando relacionado à imunossupressão induzida por drogas para transplantados, o Sarcoma de Kaposi pode ser controlado com a redução ou suspensão dos medicamentos. Em pacientes aidéticos, as lesões costumam regredir entre 3 e 6 meses com terapia antiretroviral. Nos casos mais graves pode-se empregar a quimioterapia como tratamento auxiliar.

ok  (+ info)

Presiso de ajuda, gostaria de saber o que significa a doênça chamada de SARCOMA DE KAPOSI ?


Essa doênça,segundo eu li provem da transmiçao do HIV,porém não descrevia com detalhes o significava ou mesmo o que seja, por isso peço que alguém que saiba por favor me esclareça.Obrigado.
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Antes do surgimento da AIDS e do sucesso dos transplantes de órgãos, o sarcoma de Kaposi (KS) era um tumor raro que ocorria em 0,02 a 0,06 pacientes em 1000. No entanto, com o início da epidemia da AIDS, nos meados de julho de 1981, começou a surgir um grande número de homossexuais com lesões avermelhadas na pele, sempre associadas com outras doenças oportunistas, como a candidíase oral e a infecção por pneumocistis carini. Desde então, cerca de 15% a 20% dos pacientes infectados pelo HIV foram diagnosticados com sarcoma de Kaposi. Tipicamente, essas lesões afetam a pele e os linfonodos, sendo que o acometimento de outros órgãos é muito raro, mas apesar disso, o acometimento pulmonar tem sido encontrado em um terço dos pacientes com AIDS com sintomas respiratórios. O envolvimento pulmonar é muito grave e, sem tratamento, a média de vida após o diagnóstico é de poucos meses. Com o tratamento e, principalmente, através da terapia com anti-retrovirais, esses pacientes podem ter uma diminuição dos sintomas, com uma melhora da qualidade e tempo de vida.  (+ info)

Alguém que conheça quem teve sarcoma sinovial ?


Gostaria de saber se vocês conhecem alguém que teve ou está em tratamento de Sarcoma Sinovial.
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http://futucu.blogspot.com/ eu tirei todas ais minhas duvidas sobre este assunto e outros neste site http://futucu.blogspot.com/  (+ info)

Alguém sabe quem teve ou tem Sarcoma sinovial?? Ou sabem me dar informações sobre tal câncer?


Minha irmã está em tratamento de Sarcoma sinovial.
Gostaria de algúem para dividir experiência comigo... alguma dica de médico... qualquer coisa.
Obrigada
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Carla, o sarcoma sinovial ou sinoviossarcoma é uma neoplasia maligna cujo prognóstico depende de vários fatores como o volume do tumor, o seu grau de diferenciação histológica (dado fornecido pelo patologista), idade (jovens em geral têm uma evolução melhor), localização (nas extremidades o prognóstico é melhor) e presença ou não de metástase.
A possibilidade de sobrevida (de continuar viva após 5 anos) relatada por vários autores vária de 54 a 84%. Além da remoção cirúrgica pode-se fazer radio e quimioterapia.
Desejo boa sorte.  (+ info)

gostaria de saber sobre a doença krown , tem a ver sindrome de kaposi, se é a mesma coisa, se é o hiv+ detalhe


Amiga, doença de Crown não tem nenhuma relação nem com sarcoma de Kaposi e nem com HIV. Já o sarcoma de Kaposi é uma espécie de câncer que muito comumente ocorre na fase terminal da Aids, o que não significa que pessoas que não tenham Aids não possam desenvolver o sarcoma de Kaposi. Enfim, não sei que relação você pretende estabelecer entre as 3 doenças, mas a doença de Crown não tem nada a ver com as outras duas e uma pessoa pode ter o sarcoma de Kaposi sem ser HIV positivo. Espero ter ajudado.  (+ info)

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