FAQ - Polineuropatia Paraneoplásica
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Aposentadoria por invalidez ou auxílio doença, para quem tem doença neurológica?


Uma pessoa apresentando sintomas de uma doença neurológica (polineuropatia) antes de ter vinculo com o INSS, ainda conseguiu trabalhar por um ano e foi mandada embora. Mas piorou e não consegue mais trabalhar.
Pode pedir aposentadoria ou auxílio doença, ou por ter apresentado sintomas antes do vínculo com o INSS não tem direito? (Considerando a piora.)
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Acredito que não tenha problemas, pois a pessoa não contribuiu com o INSS com a intenção de futuramente obter o Auxílio-doença ou aposentadoria. Acredito que só não aceitam liberar o benefício pra quem já está doente e contribui com o INSS com a intenção premeditada de obter o benefício.
Aconselho a procurar informações com advogado que mexe com isso (Auxílio Previdenciário). Mas de qualquer forma, se tiver menos de cinco meses que foi mandada embora esta pessoa pode dar entrada no INSS e marcar perícia. Tem que ter o Relatório, se possível as receitas e quanto mais exame tiver em mãos melhor. Comprovando a incapacidade, provavelmente conseguirá primeiro o auxílio-doença, depois a aposentadoria se for o caso.  (+ info)

gostaria de saber informações sobre polineurpatia?


minha filha de 6 meses tem polineuropatia - ela não segura o pescoço e não movi as perninhas- pouco movimenta os braços alguem sabe m dizer algum tratamento ou alguma coisa sobre a doença?
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A polineuropatia é a disfunção simultânea de muitos nervos periféricos em todo o corpo.


Causas
A polineuropatia possui muitas causas diferentes. Uma infecção pode causar polineuropatia, algumas vezes devida a uma toxina produzida por algumas bactérias (como na difteria) ou a uma reação auto-imune (como na síndrome de Guillain- Barré). Substâncias tóxicas podem lesar nervos periféricos e causar uma polineuropatia ou, mais raramente, uma mononeuropatia. Um câncer pode causar uma polineuropatia invadindo ou comprimindo diretamente os nervos ou através da produção de substâncias tóxicas. As deficiências nutricionais e os distúrbios metabólicos podem causar polineuropatia. Por exemplo, a deficiência de vitamina B afeta os nervos periféricos de todo o corpo. No entanto, as neuropatias relacionadas a deficiências nutricionais são incomuns nos Estados Unidos. Os distúrbios que podem causar uma polineuropatia crônica incluem o diabetes, a insuficiência renal e a desnutrição grave. A polineuropatia crônica tende a evoluir lentamente, freqüentemente ao longo de meses ou anos, e, normalmente se inicia nos pés ou, algumas vezes, nas mãos. O mau controle da glicemia (concentração de açúcar no sangue) no diabetes produz várias formas de polineuropatia. A forma mais comum de neuropatia diabética, a polineuropatia distal, produz uma sensação de formigamento ou queimação dolorosa nas mãos e nos pés. O diabetes também pode causar mononeuropatia ou mononeuropatia múltipla, que acarreta fraqueza, tipicamente de um olho e dos músculos da coxa.


Sintomas
O formigamento, a dormência, dor tipo queimação e incapacidade de sentir vibrações ou a posição dos mebros superiores, dos membros inferiores e das articulações são sintomas proeminentes da polineuropatia crônica. Freqüentemente, a dor piora à noite e pode ser agravada pela palpação da área sensível ou por alterações da temperatura. Como eles não conseguem perceber a temperatura e a dor, os indivíduos com polineuropatia crônica freqüentemente se queimam e apresentam feridas abertas (úlceras cutâneas) devido à pressão prolongada ou a outras lesões. Sem a dor como sinal de alarme, as articulações estão sujeitas a lesões lesões (articulações de Charcot). A incapacidade de perceber a posição das articulações acarreta uma instabilidade na marcha ou inclusive na posição em pé. Finalmente, os músculos podem enfraquecer e atrofiar. Muitos indivíduos com neuropatia periférica também apresentam anomalias do sistema nervoso autônomo, o qual controla funções automáticas no corpo (p.ex., batimentos cardíacos, função intestinal, controle da bexiga e da pressão arterial). Quando a neuropatia periférica afeta os nervos autônomos, os efeitos típicos são a diarréia ou a constipação, a incapacidade de controlar a função intestinal ou vesical (da bexiga), a impotência sexual e a hipotensão ou a hipertensão arterial, em particular a hipotensão arterial ao assumir a posição ortostática (em pé). A pele pode tornar-se mais pálida e seca e a sudorese pode ser excessiva.


Substâncias que Podem Causar Lesão Nervosa
Medicamentos antiinfecciosos
• Emetina
• Clorobutanol
• Sulfonamidas
• Nitrofurantoína
Medicamentos anticâncer
• Alcalóides da vinca
Medicamentos anticonvulsivos
• Fenitoína
Tóxicos industriais
• Metais pesados (como o chumbo ou o mercúrio)
• Monóxido de carbono
• Triortocresilfosfato
• Ortodinitrofenol
• Muitos solventes
Sedativos
• Hexobarbital
• Barbital


Diagnóstico
O médico reconhece facilmente a polineuropatia crônica pelos seus sintomas. O exame físico e exames especiais como a eletromiografia e os exames da velocidade da condução nervosa podem fornecer informações adicionais. Entretanto, o diagnóstico da polineuropaia é somente o início. A seguir, a sua causa deve ser investigada. Se a causa for um distúrbio metabólico e não uma lesão física, os exames de sangue podem revelar o problema subjacente. Por exemplo, os exames de sangue podem revelar uma anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12) ou uma intoxicação por chumbo. A hiperglicemia (concentração elevada de açúcar no sangue) indica um diabetes mal controlado e o aumento da concentração de creatinina sugere uma insuficiência renal. Os exames de urina podem revelar uma intoxicação por metais pesados ou um mieloma múltiplo. Os exames da função tireoidiana ou uma dosagem dos níveis de vitamina B podem ser adequados em alguns indivíduos. A necessidade de uma biópsia do nervo é infreqüente.


Tratamento e Prognóstico
Tanto o tratamento quanto a evolução final da polineuropatia crônica dependem de sua causa. Se a neuropatia for devida ao diabetes, o controle rigoroso da glicemia pode deter a progressão do processo e melhorar os sintomas. No entanto, a recuperação é lenta. O tratamento do mieloma múltiplo e da insuficiência renal também pode acelerar a recuperação. Os indivíduos com comprometimento nervoso devido a uma lesão ou compressão podem necessitar de um tratamento cirúrgico. Algumas veze  (+ info)

Sou portadora de fribomialgia,e os medicos dixem que eu tambem tenho plineuropatia sensitiva motora.E possivel


Tenho fribomialgia e gostaria de saber se a fibromialgia esta relacionada com a polineuropatia sensitiva motoro.
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Pode ser uma infeção:

Infecção é a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Em uma infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). O organismo infectante, ou patógeno, interfere na fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas conseqüências. A resposta do hospedeiro é a inflamação.

Os agentes infecciosos, na maioria das vezes, são seres microscópicos tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas (muitos macroscópicos), virions e príons. Os príons estão associados a várias doenças, como por exemplo, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, uma doença que acomete o gado conhecida como "doença da vaca-louca" ou a sua variante humana a doença de Creutzfeldt-Jakob. Desta definição conclui-se que em todas as infecções existe uma inflamação, mas nem todas as inflamações são infecções. A inflamação é definida como a presença de edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (dor ao toque), aumento da temperatura no local e, às vezes, perda de função. Assim, uma simples queimadura de sol já produz uma inflamação, pois a pele fica vermelha, ardida, quente e inchada. Mas, em princípio, não existe infecção pois não há bactérias ou vírus causando esta inflamação. Já uma amigdalite aguda, vulgarmente chamada de dor de garganta, apresenta na garganta todos os aspectos da inflamação e mais a presença de bactérias ou vírus que produziram esta inflamação. A infecção pode levar a formação de pus, num processo conhecido por supuração

Infecção comunitária "É a infecção presente ou em incubação no acto de admissão do paciente, desde que não relacionada com internamento anterior no mesmo hospital".

São também comunitárias: 1. As infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas fortemente sugestivo da aquisição de nova infecção. 2. Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (ex: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS)”. Adicionalmente, são também consideradas comunitárias todas as infecções de recém-nascidos associadas com ruptura da bolsa amniótica superior a 24 horas.

Infecção é a simples colonização. Quando esta agride o organismo caracteriza-se como doença infecciosa.

Infecção Hospitalar
Infecção hospitalar é toda infecção (pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, etc) adquirida dentro de um ambiente hospitalar. A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos (cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente.

No Brasil, para reduzir os riscos de ocorrência de infecção hospitalar, um hospital deve constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que é responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos profissioanis de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, etc.

Resistência Bacteriana
A importância da resistência bacteriana aos antibióticos deve-se ao fato das bactérias que constituem a microbiota hospitalar estarem "acostumadas" a muitos antibióticos, ou melhor: os antibióticos usados no hospital em grande quantidade e diariamente vão matando as bactérias mais sensíveis, deixando que as bactérias que tem resistência ao antibiótico usado sem concorrência e livres para se multiplicarem, ocupando o espaço daquelas que morreram. Quando as bactérias resistentes causarem uma infecção, os antibióticos normalmente usados não surtirão efeito e será necessário utilizar antibióticos cada vez mais tóxicos, selecionando também bactérias cada vez menos sensíveis a este, e criando um círculo vicioso. O grande problema atual é a necessidade do uso racional destes antibióticos, tentando romper este ciclo.

Tipos de infecções
Existem 13 tipos:

Infecção Aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infectantes nele contidos.
Infecção Critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida.
Infecção Directa – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente.
Infecção Endógena – infecção devido a um microorganismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico.
Infecção Exógena – infecção provocada por microorganismos provenientes do exterior.
Infecção Focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo.
Infecção Indirecta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente infectante, e não de indivíduo para indivíduo.
Infecção Nosocomial – infecção adquirida em meio hospitalar.
Infecção Oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas.
Infecção Puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto.
Infecção Secundária – infecção consecutiva a outra e provocada por um microorganismo da mesma espécie.
Infecção Séptica ou Septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes microorgânicos infecciosos.
Infecção Terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte


DCPneto  (+ info)

Gostaria de saber uma cura ou um tratamento que de resultados para o caso de polineurite crônica.?


Meu pai tem Polineuropatia ou polineurite crônica, que não provém de Diabetes.Foi causada devido a alcoolismo
Ele está com os membros inferiores quase paralisados, e estou a procura de uma suposta cura ou tratamento que de solução.
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ola amigo, eu tenho polineuropatia , a minha não é por bebida e não diabetica, na verdade estou tratando com Gabapentina , meu neurologista disse que meus nervos das mãos atrofiados não tem recuperação.
Esse remedio alivia um pouco a dor mas não cura a doença;
Se voce tiver possibilidade compre NEURONTIN que é a gabapentina que mais atua nas dores. ok  (+ info)

Remedios que aliviam dores de nervos e musculos inflamados.?


Tenho uma doença , polineuropatia, que causa dores em todo corpo, nervos e musculos, se alguem conhece algum remedio por favor me informe eu tomo gabapentina e ja nao resolve.
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já tentou medicina alternativa, apuncultura, reiki, cromoterapia, florais ...em Medicina alternativa de A a Z , na página 37, vitamina B 1= regula a eliminação de substâncias inúteis ao organismo.Estimula o apetite, favorece o desenvolvimento físico e regula o sistema nervoso. A carência de vitamina B 1, resulta em dificuldades digestivas, dores musculares e debilidade nervosa. Vitamina K pg. 40sua carência resulta em escorbuto e predisposição às infecções, DEUS TE CURA...  (+ info)

Porque o sistema imunológico ataca o próprio corpo,?


originando assim doenças autoimunes?? Exemplo Síndrome de Guillian-Barré, que é uma polineuropatia?O que é que faz com que ele não identifique ???
ainda não tenho a resposta!!! Porque acontece esta falha????
imunologistas, alergistas, endocrinologistas ou neurologistas não me dão essa resposta!!
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Normalmente, o sistema imunológico produz proteínas chamadas anticorpos para proteger o corpo de viroses, bactérias e outros corpos estranhos. Estes corpos estranhos são chamados antígenos. Em uma desordem imunológica, o sistema defensivo perde sua habilidade de diferenciar entre substâncias de corpos estranhos(antígenos) e de suas próprias células e tecidos. O sistema imunológico passa então a direcionar anticorpos contra si mesmo. Estes anticorpos, chamados auto-anticorpos, reagem com antígenos próprios para formar complexos imunológicos. Esses complexos crescem nos tecidos e podem causar inflamação, danos aos tecidos e dor.  (+ info)

CID -código de doença -ortopedia?


doenças relacionadas com ortopedia traumatologia e neurologia ( Polineuropatia periférica motora desmelizante; tenossinovite ; ruptura parcial supraespinhal)
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CID - Código Internacional de Doenças.

Visite o site abaixo, todos os tipos de doenças (cid) estão relacionados...

http://www.esquilamedica.hpg.ig.com.br  (+ info)

oiii sou portador de polineuropatia periferica...?


alguem sabe algo a respeito do problema !?!?
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A neuropatia periférica (neurite periférica) é bastante comum e sua incidência varia de acordo com o tipo específico de neuropatia.

A neuropatia periférica não é uma doença específica, isolada. É uma manifestação de muitas condições que podem lesionar os nervos periféricos. O sistema nervoso periférico compreende todos os nervos que não estejam localizados no cérebro ou na medula espinal (sistema nervoso central ou SNC). O sistema nervoso periférico é o sistema nervoso utilizado pelo SNC para se comunicar com o resto do organismo, incluindo os nervos cranianos e os nervos que suprem os órgãos internos, os músculos, a pele e outras áreas. A lesão dos nervos do sistema nervoso periférico prejudica a comunicação entre o SNC e o resto do organismo.

Os sintomas dependem do fato de o distúrbio afetar, ou não, as fibras nervosas sensitivas (fibras que transmitem informação desta área para o cérebro e para a medula espinal) ou as fibras nervosas motoras (as fibras que transmitem os impulsos a partir do cérebro e da medula espinal para a área), ou ambas. A lesão das fibras sensitivas provoca alterações da sensibilidade que abrangem desde a percepção de sensações anormais, até a dor, a redução na sensibilidade ou a ausência de sensibilidade na área afetada. As alterações da sensibilidade em geral se iniciam pelos pés ou pelas mãos e progridem até o centro do corpo,com neuropatias periféricas que envolvem a degeneração da porção do axônio da célula nervosa.

Os danos às fibras motoras prejudicam os movimentos ou a função da área enervada por esse nervo, já que os impulsos para esta área estão bloqueados. A estimulação nervosa, que se encontra prejudicada, para um grupo de músculos resulta em redução de movimentos ou do controle dos movimentos. A perda da função nervosa gera alterações estruturais nos músculos, nos ossos, na pele, nos cabelos, nas unhas e nos órgãos do corpo. As alterações estruturais são provocadas pela falta de estimulação nervosa, pela não utilização da área afetada, pela imobilidade, e pela falta de esforço muscular. Há fraqueza muscular e desgaste muscular (atrofia, perda da massa muscular). As lesões recorrentes e desapercebidas na área afetada podem ocorrer e provocar infecções ou lesões estruturais. As alterações incluem a formação de úlceras, dificuldade de cura, perda da massa ticular, cicatrização e deformidade.

O sistema nervoso autonômico (ou autônomo) é a parte do sistema nervoso periférico que controla as funções involuntárias ou semivoluntárias, como por exemplo o controle dos órgãos internos. Os danos aos nervos do sistema nervoso autônomo originam alterações na função destes órgãos, resultando em sintomas como vista embaçada, nível de sudorese reduzido (anidrose), tonturas ou desmaios, associados a redução da pressão sangüínea, prejuízo da capacidade de regular a temperatura corporal, distúrbios nas funções do estômago e do intestino alterações no funcionamento da bexiga e disfunção sexual.

A neuropatia periférica pode envolver lesões em um único nervo, ou em um grupo de nervos (mononeuropatia), ou a muitos nervos (polineuropatia). A neuropatia abrange também a lesão ao axônio da célula nervosa ou da membrana mielina. As causas incluem a destruição dos nervos provocadas por distúrbios diversos e a destruição do nervo provocada por pressão. A degeneração do axônio retarda ou bloqueia a condução no ponto de degeneração. A desmielinização (destruição da membrana mielina ao redor da célula nervosa) reduz muito a velocidade de condução do impulso através do nervo.

Em alguns casos, não pode se identificar nenhuma causa detectável da neuropatia. A lesão por pressão pode ser causada por uma lesão direta ou por uma compressão da célula nervosa exercida por outras estruturas corporais adjacentes. A compressão pode ser causada por tumores nervosos periféricos (raros), por tumores que exercem pressão sobre o tecido nervoso (raros), por um crescimento ósseo anormal, ou por cistos ou acumulações de líquido ou de tecido que exercem pressão sobre os nervos. A compressão pode, igualmente, ser causada pela pressão exercida por gessos, talas, aparelhos ortopédicos, muletas ou outros aparelhos. As posições incômodas por períodos prolongados podem causar lesão do nervo. A neuropatia por encarceramento inclui a compressão de um nervo ao passar através de um espaço estreito. Os fatores mecânicos pode estar complicados por causa da isquemia (falta de oxigênio gerada por uma redução no fluxo sangüíneo) na área afetada. Algumas das causas sistêmicas da neuropatia são os distúrbios que afetam os tecidos conjuntivos dos nervos, os distúrbios que afetam a irrigação sangüínea das células nervosas, as doenças hereditárias, os distúrbios metabólicos ou químicos e outros distúrbios que lesam o tecido nervoso.

Algumas condições específicas associadas com a neuropatia são:

distúrbios hereditários:
doença de Charcot-Marie-Tooth (comum tanto em adultos como em crianças)
ataxia de Friedreich

distúrbios sistêmicos ou metabólicos:
diabetes mélito (neuropatia diabética)
deficiências alimentares (em especial de vitamina B)
consumo habitual de álcool (neuropatia alcoólica)
uremia (por insuficiência renal)

efeitos sistêmicos das neoplasias:
mieloma múltiplo
câncer de pulmão
linfoma (de qualquer tipo)
leucemia (de qualquer tipo)

quadros infecciosos ou inflamatórios:
AIDS
botulismo
febre das montanhas americanas
difteria
síndrome de Guillain-Barre
infecção por HIV sem desenvolvimento de AIDS
lepra
periarterite nodosa
poliarterite
artrite reumatóide
sarcoidose
sífilis
lúpus eritematoso sistêmico

exposição a compostos tóxicos:
inalação de colas ou outros compostos tóxicos
óxido nitroso
agentes industriais, em especial os solventes
metais pesados (chumbo, arsênico, mercúrio etc.)
neuropatia secundária a drogas (muitos medicamentos podem causar neuropatia)
causas diversas:
isquemia (redução de oxigênio/redução do fluxo sangüíneo)
exposição prolongada a baixas temperaturas


ok  (+ info)

oiii sou portador de polineuropatia periferica...?


alguem sabe algo a respeito do problema !?!?
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A neuropatia periférica (neurite periférica) é bastante comum e sua incidência varia de acordo com o tipo específico de neuropatia.

A neuropatia periférica não é uma doença específica, isolada. É uma manifestação de muitas condições que podem lesionar os nervos periféricos. O sistema nervoso periférico compreende todos os nervos que não estejam localizados no cérebro ou na medula espinal (sistema nervoso central ou SNC). O sistema nervoso periférico é o sistema nervoso utilizado pelo SNC para se comunicar com o resto do organismo, incluindo os nervos cranianos e os nervos que suprem os órgãos internos, os músculos, a pele e outras áreas. A lesão dos nervos do sistema nervoso periférico prejudica a comunicação entre o SNC e o resto do organismo.

Os sintomas dependem do fato de o distúrbio afetar, ou não, as fibras nervosas sensitivas (fibras que transmitem informação desta área para o cérebro e para a medula espinal) ou as fibras nervosas motoras (as fibras que transmitem os impulsos a partir do cérebro e da medula espinal para a área), ou ambas. A lesão das fibras sensitivas provoca alterações da sensibilidade que abrangem desde a percepção de sensações anormais, até a dor, a redução na sensibilidade ou a ausência de sensibilidade na área afetada. As alterações da sensibilidade em geral se iniciam pelos pés ou pelas mãos e progridem até o centro do corpo,com neuropatias periféricas que envolvem a degeneração da porção do axônio da célula nervosa.

Os danos às fibras motoras prejudicam os movimentos ou a função da área enervada por esse nervo, já que os impulsos para esta área estão bloqueados. A estimulação nervosa, que se encontra prejudicada, para um grupo de músculos resulta em redução de movimentos ou do controle dos movimentos. A perda da função nervosa gera alterações estruturais nos músculos, nos ossos, na pele, nos cabelos, nas unhas e nos órgãos do corpo. As alterações estruturais são provocadas pela falta de estimulação nervosa, pela não utilização da área afetada, pela imobilidade, e pela falta de esforço muscular. Há fraqueza muscular e desgaste muscular (atrofia, perda da massa muscular). As lesões recorrentes e desapercebidas na área afetada podem ocorrer e provocar infecções ou lesões estruturais. As alterações incluem a formação de úlceras, dificuldade de cura, perda da massa ticular, cicatrização e deformidade.

O sistema nervoso autonômico (ou autônomo) é a parte do sistema nervoso periférico que controla as funções involuntárias ou semivoluntárias, como por exemplo o controle dos órgãos internos. Os danos aos nervos do sistema nervoso autônomo originam alterações na função destes órgãos, resultando em sintomas como vista embaçada, nível de sudorese reduzido (anidrose), tonturas ou desmaios, associados a redução da pressão sangüínea, prejuízo da capacidade de regular a temperatura corporal, distúrbios nas funções do estômago e do intestino alterações no funcionamento da bexiga e disfunção sexual.

A neuropatia periférica pode envolver lesões em um único nervo, ou em um grupo de nervos (mononeuropatia), ou a muitos nervos (polineuropatia). A neuropatia abrange também a lesão ao axônio da célula nervosa ou da membrana mielina. As causas incluem a destruição dos nervos provocadas por distúrbios diversos e a destruição do nervo provocada por pressão. A degeneração do axônio retarda ou bloqueia a condução no ponto de degeneração. A desmielinização (destruição da membrana mielina ao redor da célula nervosa) reduz muito a velocidade de condução do impulso através do nervo.

Em alguns casos, não pode se identificar nenhuma causa detectável da neuropatia. A lesão por pressão pode ser causada por uma lesão direta ou por uma compressão da célula nervosa exercida por outras estruturas corporais adjacentes. A compressão pode ser causada por tumores nervosos periféricos (raros), por tumores que exercem pressão sobre o tecido nervoso (raros), por um crescimento ósseo anormal, ou por cistos ou acumulações de líquido ou de tecido que exercem pressão sobre os nervos. A compressão pode, igualmente, ser causada pela pressão exercida por gessos, talas, aparelhos ortopédicos, muletas ou outros aparelhos. As posições incômodas por períodos prolongados podem causar lesão do nervo. A neuropatia por encarceramento inclui a compressão de um nervo ao passar através de um espaço estreito. Os fatores mecânicos pode estar complicados por causa da isquemia (falta de oxigênio gerada por uma redução no fluxo sangüíneo) na área afetada. Algumas das causas sistêmicas da neuropatia são os distúrbios que afetam os tecidos conjuntivos dos nervos, os distúrbios que afetam a irrigação sangüínea das células nervosas, as doenças hereditárias, os distúrbios metabólicos ou químicos e outros distúrbios que lesam o tecido nervoso.

Algumas condições específicas associadas com a neuropatia são:

distúrbios hereditários:
doença de Charcot-Marie-Tooth (comum tanto em adultos como em crianças)
ataxia de Friedreich

distúrbios sistêmicos ou metabólicos:
diabetes mélito (neuropatia diabética)
deficiências alimentares (em especial de vitamina B)
consumo habitual de álcool (neuropatia alcoólica)
uremia (por insuficiência renal)

efeitos sistêmicos das neoplasias:
mieloma múltiplo
câncer de pulmão
linfoma (de qualquer tipo)
leucemia (de qualquer tipo)

quadros infecciosos ou inflamatórios:
AIDS
botulismo
febre das montanhas americanas
difteria
síndrome de Guillain-Barre
infecção por HIV sem desenvolvimento de AIDS
lepra
periarterite nodosa
poliarterite
artrite reumatóide
sarcoidose
sífilis
lúpus eritematoso sistêmico

exposição a compostos tóxicos:
inalação de colas ou outros compostos tóxicos
óxido nitroso
agentes industriais, em especial os solventes
metais pesados (chumbo, arsênico, mercúrio etc.)
neuropatia secundária a drogas (muitos medicamentos podem causar neuropatia)
causas diversas:
isquemia (redução de oxigênio/redução do fluxo sangüíneo)
exposição prolongada a baixas temperaturas

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