FAQ - Papulose Linfomatoide
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Fui ao dermatologista e ele disse que estou com ceratose liquenoide e pediu biopsia. O que é essa ceratose?


Me respodam por favor.
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b) doença adquirida com um componente cutâneo secundário: doenças vasculares colágenas; telangiectasia macular eruptiva e síndrome da imunodeficiência humana; c) componente de uma doença cutânea primária: veias varícosas, ceratose liquenóide crónica, necrobiose lipoídica dos diabéticos, capilarite e papulose atrófica maligna; d) fatores hormonais: gravidez., terapia estrogênica e preparados corticosteróideos tópicos e e) fatores físicos: neovascularização actínica e/ou dilatação vascular, traumatismo, infecção e radiodermatite4

Ao contrário do que tem sido difundido, eventualmente com endosso de alguns médicos, o tratamento das varizes não é um procedimento meramente estético: em média, 50% dos pacientes que procuram atendimento têm queixas de desconforto nas pernas, resultantes da estase venosa, o que não quer dizer que pacientes possam apresentar sintomas sem esta etiologia.4 Mas, na maioria, o problema é estético.

É importante também lembrar que veias varicosas de qualquer tipo, mesmo as de pequeno calibre, podem causar complicações, tais como varicorragia, flebite, hiperpigmentação e até úlceras. Portanto, o tratamento dessa condição vascular anormal é indicado não somente por razões estéticas, como ainda querem alguns, mas também médicas.2'8

A raiz grega, scleros, designa
veja o que achei!!!!!!!
  (+ info)

Existe algum tratamento para a anetodermia?


a associação de doença de Degos (papulose atrófica maligna), anetodermia, endovenosas sejam usadas para o tratamento de algumas doenças  (+ info)

As Pápulas Peroladas podem surgir, além da glande, mais abaixo, no corpo do pênis (abaixo do freio)?


Tenho umas bolinhas avermelhadas abaixo do freio do pênis desde os 13 anos, uma vez fui ao médico e ele disse que não era nenhuma doença, nada de grave. (se bem que achei que o médico não tivesse prestado bem atenção.
Hoje, tenho 17 anos (sou virgem) e as bolinhas continuam da mesma forma, e li semana passada sobre as pápulas peroladas, as fotos são idênticas as que tenho, mas além de surgirem na glande tenho algumas no corpo do pênis, bem abaixo do pênis.

Vocês tem, ou sabem se é normal surgir além da glande?
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Verrugas Genitais
· Condiloma plano: forma lesões pápulo-erosivas, hipertróficas e maceradas, cor da pele, em áreas genitais ou perianais. Causada pelo Treponema pallidum fazendo parte do período secundário da sífilis. Nesses casos o VDRL é positivo.

· Molusco contagioso: dermatovirose que se manifesta por pápulas peroladas com depressão central.

· Carcinoma espinocelular: inicia-se por uma pápula quase sempre com superfície ceratásica, podendo evoluir para uma úlcera ou erosão, ou ainda como uma lesão vegetante ou úlcero-vegetante.

· Papulose bownóide: clínicamente as lesões parecem benignas mas ao exame histopatológico, encontram-se atipias celulares na epiderme, estando fortemente associada ao HPV16. São pápulas pequenas, usualmente múltiplas, às vezes pigmentadas, presentes nas superfícies cutâneas ou mucosas da região anogenital: na maioria das vezes há história de tratamento anterior de Verrugas genitais com podofilina, que possivelmente estimula a ação oncogênica dos HPV. A evolução para carcinoma é observada em menos de 5% dos casos.

· Coroa hirsuta do pênis (pápulas peroladas): minipápulas, hemisféricas, cônicas ou aplanadas, às vezes filiformes, localizadas no sulco bálano-prepucial ou na coroa da glande; assintomáticas, raras na criança e freqüentes no adulto; não necessitam de tratamento.  (+ info)

Doença de Degos (pra quem conheça)?


Pessoal, estou com problema em umas questões da faculdade minha (Medicina) e preciso da ajuda de um especialista na Doença de Degos, ou Papulose Atrofiante Maligna. Bom, aí vão as perguntas:

1°A doença apresenta sintomas em várias partes do corpo, como no sistema urinário. Quais são os principais sintomas nesse sistema?

2°A caquexia pode ser um sintoma da doença? Se for, onde é localizada?
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1ª No sistema urinário pode haver disúria, tenesmo vesical, incontinência urinária, retenção urinária, oligúria, poliúria, noctúria, hematúria e/ou cólica renal =)

2ª Sim, pode sim, há perda de peso, fadiga, atrofia dos músculos, etc ^^

Espero ter ajudado, até mais.  (+ info)

Estou com nódulo no pescoço, mas não sinto nada, o medico suspeita de linfoma, mas não me explicou o que é????


Gostaria de saber o que é um linfoma, e tb o médico cogitou a possibilidade de rubeola e toxoplasmose, mas meu exame de rubeola igm deu não reagente e o rubeola igg deu reagente só que não tenho nenhuma mancha ou sintoma de nehuma dessas doenças, por isso a suspeita do linfoma, será que tenho rubeola mesmo???? ou pode mesmo ser esse tal de linfoma????
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Só o fato de ter o nodulo não quer dizer que seja um linfoma, pode ser um cisto sebaceo, uma ingua por alguma infecção, então não pense no pior..


Linfomas são cânceres que se iniciam a partir da transformação de um linfócito no sistema linfático. O prefixo “linfo” indica sua origem a partir da transformação de um linfócito, e o sufixo “oma” é derivado da palavra grega que significa “tumor”. Os linfomas, inclusive o linfoma de Hodgkin, são resultado de um dano ao DNA de um linfócito. Esse dano ao DNA ocorre após o nascimento e representa, portanto, uma doença adquirida e não hereditária. Essa alteração ou mutação do DNA do linfócito gera uma transformação maligna: resulta no crescimento descontrolado e excessivo do linfócito, proporcionando uma vantagem competitiva aos linfócitos malignos e às células formadas a partir da multiplicação dos mesmos. O acúmulo dessas células em divisão resulta em massas tumorais nos linfonodos e em outros locais.

Os linfomas geralmente têm início nos linfonodos ou em aglomerados de tecidos linfáticos presentes em órgãos como o estômago e os intestinos. Em alguns casos, os linfomas podem envolver a medula óssea e o sangue: é possível que eles se disseminem para outros locais. As leucemias linfocíticas se originam e ocorrem principalmente na medula óssea, passando a seguir para o sangue. Elas podem se espalhar envolvendo os linfonodos.

Tradicionalmente existem 2 classificações para a doença:

Linfoma de Hodgkin (que já foi chamada de doença de Hodgkin).
Linfoma não-Hodgkin (que engloba todos os outros tipos de linfoma)
A classificação científica dos tipos de linfoma é mais detalhada.

O tratamento envolve uma procura da doença em vários órgãos, chamado de estadiamento e pode ser radioterápico , quimioterápico ou em alguns casos o transplante de medula óssea está indicado.

Índice [esconder]
1 Classificação
1.1 OMS
1.1.1 De Células B
1.1.2 De Células T e NK (natural killer)
1.1.3 Linfoma de Hodgkin
1.1.4 Doenças linfoproliferativas associadas a imunodeficiência
1.1.5 De Histiócitos e células dendriticas
1.2 Working formulation
1.2.1 Baixo grau
1.2.2 Alto grau
1.2.3 Miscelanea



[editar] Classificação

[editar] OMS
Publicada pela Organização Mundial de Saúde em 2001. Desde 1995 os membros das sociedades européias e norteamericanas de hematopatologia tem colaborado na elaboração de uma nova classificação da Organização Mundial de Saúde que representa uma versão atualizada do sistema REAL (Revised European-American Lymphoma Classification). Ela procura classificar o linfoma de acordo com o tipo celular.


[editar] De Células B
Linfoma Linfocítico de pequenas células/Leucemia Linfocítica Crônica
Leucemia Prolinfocítica B
Linfoma Linfoplasmocítico/Macroglobulinemia de Waldenström
Linfoma esplênico da zona marginal
Neoplasias dos plasmócitos
Mieloma múltiplo
Plasmocitoma
Doença de depósito de Imunoglobulina Monoclonal
Doença de cadeia pesada
Linfoma extranodal de célula B na zona marginal (MALT)
Linfoma nodal de células B na zona marginal
Linfoma Folicular
Linfoma de células do manto
Linfoma difuso de grandes células B
Linfoma Mediastinal (tímico) de células B grandes
Linfoma Intravascular de células B grandes
Linfoma primário
Linfoma de Burkitt
Granulomatose Linfomatóide

[editar] De Células T e NK (natural killer)
Leucemia prolinfocítica T
Leucemia Linfocítica de células T grandes granulares
Leucemia Agressiva de células NK
Leucemia/Linfoma de células T no adulto
Linfoma Extranodal células NK/T, tipo nasal
Linfoma de células T, tipo enteropático
Linfoma Hepatoesplênico de células T
Linfoma Blástico de células NK
Micose fungóide / Síndrome de Sézary
Doenças linfoproliferativas de células T CD 30 positivo cutâneo primário
Linfoma Primário cutâneo anaplástico de células grandes
Papulose Linfomatóide
Linfoma Angioimmunoblástico de células T
Linfoma Periférico de células T, inespecífico
Linfoma Anaplástico de células grandes

[editar] Linfoma de Hodgkin
Linfoma de Hodgkin nodular linfócito predominante
Linfoma de Hodgkin clássico
Esclerose Nodular
De Celularidade Mixa
Rica em Linfócitos
Linfócito depletado ou não

[editar] Doenças linfoproliferativas associadas a imunodeficiência
Associada com doença imune primária
Associada com o HIV
Pós-transplante
Associada com terapia de Methotrexato

[editar] De Histiócitos e células dendriticas
Sarcoma Histiocítico
Histiocitose de células de Langerhans
Sarcoma de células de Langerhans
Sarcoma de células dendriticas/tumour
Sarcoma Folicular de células dendriticas/tumour
Sarcoma de células Dendriticas, inespecífica

[editar] Working formulation
A Working Formulation, publicada em 1982 é uma classificação descritiva sendo usada mas em menor escala que a da OMS.


[editar] Baixo grau
Leucemia linfocítica crônia, linfocítico pequeno
Linfoma folicular, predominantemente pequeno de de células clivadas
Linfoma folicular, misturado (pequeno clivado e grandes células)

[editar] Alto grau
Linfoma imunoblástico, de células grandes
Linfoma linfoblástico
Linfoma de Burkitt de células pequenas não clivadas

[editar] Miscelanea
Composite
Micose fungóide
Histiocítico
Plasmocitoma Extramedular
Inclassificável



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v • d • ePatologia: Tumores, neoplasia e oncologia (C00-D48, 140-239)
Tumores begnignos Hiperplasia - Cisto - Pseudocisto - Hamartoma - Neoplasma benigno
Progressão maligna Displasia - Carcinoma in situ - Câncer invasivo - Metástase
Topografia Ânus - Bexiga - Ducto biliar - Osso - Cérebro - Mama - Cérvice - Cólon/reto - Endométrio - Esôfago - Olho - Vesícula biliar - Cabeça/Pescoço - Fígado - Rim - Laringe - Pulmão - Mediastino (peito) - Boca - Ovários - Pâncreas - Pênis - Próstata - Pele - Intestino delgado - Estômago - Teratoma sacrococcígeo - Testículos - Tireóide
Morfologia Papiloma/carcinoma - Coriocarcinoma - Tumor de seio endodérmico - Teratoma - Adenoma/adenocarcinoma - Sarcoma de tecido mole - Melanoma - Fibroma/fibrosarcoma - Lipoma/liposarcoma - Leiomioma/leiomiosarcoma - Rabdomioma/rabdomiosarcoma - Mesotelioma - Angioma/angiosarcoma - Osteoma/osteosarcoma - Condroma/condrosarcoma - Glioma - Linfoma/leucemia
Geral Genes supressores de tumor/oncogenes - Estadiamento/graduação - Carcinogênese - Carcinógeno - Pesquisa - Fenômeno paraneoplásico - CID-O - Lista de termos relacionados à oncologia  (+ info)

Existe algum tipo d hpv q,especificamente,se manifeste apenas no homem,cndo a mulher hospedeira assintomática?


Um médico falou sobre um hpv que só se manifesta em homens, hpv masculino.E que um homem é contaminado por esse tipo de hpv tendo relações com homens contaminados, ou com mulheres contaminadas, sendo que estas são apenas hospedeiras assintomáticas deste "hpv masculino" que foi contraído por elas de outros homens contaminados. E sendo assim, é inclusive, impossível detectar este "hpv masculino" na mulher que o tem. Isto existe realmente?
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Agente etiológico

Papilomavírus humano (HPV) é um DNA-vírus não cultivável do grupo papovavírus. Atualmente são conhecidos mais de 70 sorotipos, divididos em 3 grupos de acordo com o potencial de oncogenicidade. O grupo dos sorotipos de alto risco oncogênico (16, 18, 31, 33...), quando associados a outros co-fatores, tem relação com o desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais e do câncer invasor do colo uterino.

Quadro Clínico

A infecção subclínica dos genitais masculinos e femininos é a mais freqüente. Na forma clínica as lesões podem ser únicas ou múltiplas, localizadas ou difusas e de tamanho variável. No homem: glande, sulco bálano-prepucial e regia perianal. Na mulher: vulva, períneo, região perianal, vagina e colo.

Existem algumas formas clínicas especiais, como o Condiloma gigante (Buschke e Lowenstein) que é raro, predomina no sexo masculino e tem características clínicas infiltrantes, porém histologicamente benignas e a Papulose Bowenóide que se caracteriza por pápulas elevadas de superfície lisa, por vezes verrucosa, solitárias ou múltiplas, azul-avermelhadas ou de coloração marrom, acomete pacientes jovens, tem evolução benigna e quadro histológico semelhante à doença de Bowen.

Dá uma olhada no site...  (+ info)

Como e a condilomatose vaginal????


Doença infecciosa de transmissão freqüentemente sexual, também conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo.



AGENTE ETIOLÓGICO



O Papilomavirus humano (HPV) e um DNA-vírus não cultivável do grupo papovavírus. Atualmente são conhecidos mais de 70 tipos, 20 dos quais podem infectar o trato genital. Estão divididos em 3 grupos, de acordo com seu potencial de oncogenicidade.

Os tipos de alto risco oncogênico, quando associados a outros co-fatores, têm relação com o desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais e do câncer invasor do colo uterino.



ASSOCIAÇÃO DE 15 TIPOS DE HPV AS DOENÇAS NEOPLÁSICAS DO COLO UTERINO E SEUS PRECURSORES (7).



Classificação em função da associação com lesões graves
Tipos de HPV
Associação com lesões cervicais

Baixo risco
6,11,42,43 e 44
20,02% em NIC de baixo grau, praticamente inexistente em carcinomas invasores

Risco intermediário
31,33,35,51,52 e 58
23,8% em NIC de alto grau mas em apenas 10% dos carcinomas invasores

Alto risco
16
47,1% em NIC de alto grau ou carcinoma invasor

18,45 e 56
6,5% em NIC de alto grau e 26,8% em carcinoma invasor






QUADRO CLÍNICO




A maioria das infecções são assintomáticas ou inaparentes. Podem apresentar-se clinicamente sob a forma de lesões exofíticas. A infecção pode também assumir uma forma denominada subclínica, visível apenas sob técnicas de magnificação e após aplicação de reagentes, como o acido acético. Ainda, este vírus é capaz de estabelecer uma infecção latente em que não existem lesões clinicamente identificáveis ou subclínicas, apenas sendo detectável seu DNA por meio de técnicas moleculares em tecidos contaminados. Não e conhecido o tempo em que o vírus pode permanecer nesse estado e quais fatores são responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento de lesões, que pode ser de semanas ou décadas.

Alguns estudos prospectivos têm demonstrado que em muitos indivíduos, a infecção terá um caráter transitório, podendo ser detectada ou não.

O vírus poderá permanecer por muitos anos no estado latente e, após este período, originar novas lesões. Assim, a recidiva de lesões pelo HPV está muito mais provavelmente relacionada a ativação de "reservatórios" próprios de vírus do que a reinfecção pelo parceiro sexual.

Os fatores que determinam a persistência da infecção e sua progressão para neoplasias intraepiteliais de alto grau (displasia moderada, displasia acentuada ou carcinoma in situ) são os tipos virais presentes e co-fatores, entre eles, o estado imunológico, tabagismo e outros de menor importância.

Os condilomas, dependendo do tamanho e localização anatômica, podem ser dolorosos, friáveis e/ou pruriginosos. Quando presentes no colo uterino, vagina, uretra e ânus, também podem ser sintomáticos. As verrugas intra-anais são predominantes em pacientes que tenham tido coito anal receptivo.

Já as perianais podem ocorrer em homens e mulheres que não tem historia de penetração anal.

Menos freqüentemente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

Na forma clinica, as lesões podem ser únicas ou múltiplas, localizadas ou difusas e de tamanho variável, localizando-se, mais freqüentemente, no homem, na glande, sulco balano-prepucial e região perianal, e na mulher, na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo.

Os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 52, 56 e 58, são encontrados ocasionalmente na forma clínica da infecção (verrugas genitais) e tem sido associados com lesões externas (vulva, pênis e ânus), com neoplasias intra-epiteliais ou invasivas no colo uterino e vagina. Quando na genitália externa, estão associados a carcinoma in situ de células escamosas, Papulose Bowenoide, Eritroplasia de Queyrat e Doença de Bowen da genitália.

Pacientes que tem verrugas genitais podem estar infectados simultaneamente com varies tipos de HPV. Os tipos 6 e 11 raramente se associam com carcinoma invasivo de células escamosas da genitália externa.





Diagnóstico



O diagnóstico do condiloma é basicamente clinico, podendo ser confirmado por biópsia, embora isto raramente seja necessário. Este procedimento está indicado quando:

1. Existir duvida diagnostica ou suspeita de neoplasia (lesões pigmentadas, endurecidas, fixas ou ulceradas);

2. As lesões não responderem ao tratamento convencional;

3. As lesões aumentarem de tamanho durante ou após o tratamento;

4. O paciente for imunodeficiente.







Nesses casos, recomenda-se a realização de varias biópsias, com material retirado de vários locais diferentes da lesão. As lesões cervicais, subclínicas, são geralmente detectadas pela citologia oncótica, devendo ser avaliadas pela colposcopia e biópsias dirigidas.



O diagnóstico definitivo da infecção pelo HPV é feito pela identificação da presença do DNA viral por meio de testes de hibridização molecular (hibridização in situ, PCR, Captura Híbrida). O diagnóstico por colpocitologia nem sempre está correlacionado com a identificação do DNA do HPV. As alterações celulares causadas pelo HPV no colo uterino têm o mesmo significado clínico que as observadas nas displasias leves ou neoplasia intra-epitelial de grau I.

Mais recentemente, ambas as condições tem sido denominadas indistintamente como lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (Low Grade Squamous Intraepitheliai Lesion - LSIL), com grande chance de regressão sem tratamento. Existem testes que identificam vários tipos de HPV, mas não esta claro seu valor na pratica clinica e as decisões quanto a condutas clinicas não devem ser feitas com base nestes testes. Também não e recomendável na rotina o rastreio de infecção subclínica pelo HPV por meio desses testes.





TRATAMENTO



O objetivo principal do tratamento da infecção pelo HPV é a remoção das verrugas sintomáticas, levando a períodos livres de lesões em muitos pacientes. Verrugas genitais freqüentemente são assintomáticas. Nenhuma evidencia indica que os tratamentos atualmente disponíveis erradicam ou afetam a história da infecção natural do HPV. A remoção da verruga pode ou não diminuir sua infectividade. Se deixados sem tratamento, os condilomas podem desaparecer, permanecer inalterados, ou aumentar em tamanho ou numero.

Nenhuma evidência indica que o tratamento do condiloma prevenirá o desenvolvimento de câncer cervical.



Os tratamentos disponíveis para condilomas são: crioterapia, eletrocoagulação, podofilina, ácido tricloroacético (ATA) e exérese cirúrgica.



Nenhum dos tratamentos disponíveis é superior aos outros, e nenhum tratamento será o ideal para todos os pacientes nem para todas as verrugas, ou seja, cada caso devera ser avaliado para a escolha da conduta mais adequada.

Fatores que podem influenciar a escolha do tratamento são o tamanho, numero e local da lesão, além de sua morfologia e preferência do paciente, custos, disponibilidade de recursos, conveniência, efeitos adversos e a experiência do profissional de saúde.



Em geral, verrugas localizadas em superfícies úmidas e/ou nas áreas intertriginosas respondem melhor a terapêutica tópica (ATA, podofilina) que as verrugas em superfícies secas.



Planejar o tratamento juntamente com o paciente e importante porque muitos pacientes necessitarão de mais de uma sessão terapêutica. Deve-se mudar de opção terapêutica quando um paciente não melhorar substancialmente depois de três aplicações ou se as verrugas não desaparecerem completamente após seis sessões. O balanço entre risco e beneficio do tratamento devera ser analisado no decorrer do processo para evitar tratamento excessivo.



Raramente ocorrem complicações se os tratamentos são utilizados corretamente. Os pacientes deverão ser advertidos da possibilidade de cicatrizes hipo ou hipercromicas quando são utilizados métodos destrutivos. Também podem resultar, embora raramente, em áreas deprimidas ou hipertróficas, especialmente se o paciente não teve tempo suficiente para cicatrização total antes de uma nova sessão terapêutica.



Mais raramente, o tratamento pode resultar em síndromes dolorosas incapacitantes, como vulvodinia ou hiperestesia do local tratado.



LESÕES NA GENITÁLIA EXTERNA



Podofilina 10-25% em solução alcoólica ou em tintura de Benjoim: deve-se aplicar uma pequena quantidade em cada verruga, e deixar secar. Para evitar a possibilidade de complicações associadas com sua absorção sistêmica e toxicidade, alguns especialistas recomendam que se utilize ate 0,5 ml em cada aplicação ou que se limite a área tratada em ate 10 cm2 por sessão. Outros sugerem que a solução seja retirada por lavagem da área tratada em 1-4 horas depois da aplicação para reduzir a irritação no local. Repetir semanalmente se necessário. Nunca usar durante a gravidez. A podofilina contém uma série de substâncias com ação antimitótica. Todavia, a proporção dessas substâncias varia consideravelmente entre os preparados. A validade e estabilidade dos preparados são desconhecidas. O descuido em permitir que o paciente se vista antes da completa secagem da solução pode espalhá-la em áreas vizinhas levando a uma extensa área de irritação local. Sua absorção em grandes quantidades pode ser tóxica para o coração, rins e sistema nervoso.
Acido tricloroacético (ATA) a 80-90% em solução alcoólica: aplicar pequena quantidade somente nos condilomas e deixar secar, após o que a lesão assumira aspecto branco. Caso seja aplicada quantidade excessiva, pode-se remover o excesso polvilhando talco ou bicarbonato de sódio. Repetir semanalmente se necessário. O ATA e um agente cáustico que promove destruição dos condilomas pela coagulação química de seu conteúdo protéico. Apesar de sua larga utilização, não foi investigado exaustivamente. As soluções de ATA são muito fluidas, comparáveis a água, e podem se espalhar rapidamente, se aplicadas em excesso, causando dano as áreas adjacentes as lesões. Deve ser aplicada com cuidado, deixando-a secar antes mesmo do paciente mudar sua posição, para que a solução não "escorra" para outros locais. Se a dor for intensa, o acido pode ser neutralizado com sabão ou bicarbonato de sódio. Este método poderá ser usado durante a gestação, quando a área lesionada não for multo extensa. Do contrario, este devera ser associado a exérese cirúrgica (ver item especifico).
Eletrocauterizacao ou Eletrocoagulação ou Efetrofulguração: este método utiliza um eletrocautério para remover ou fulgurar lesões isoladas. Exige equipamento especifico e anestesia local. Não se aplica nas lesões vaginais, cervicais e anais, visto que o controle da profundidade do efeito é difícil, podendo levar a necrose tecidual extensa e estenose em estruturas tubulares, como canal anal e vagina.
Criocauterização ou Crioterapia ou Crio-coagulação: este método promove a destruição térmica por dispositivos metálicos resfriados por CO2 (criocautérios). A crioterapia depende de equipamento especifico e elimina as verrugas por induzir citólise térmica. É útil quando ha poucas lesões ou nas lesões muito ceratinizadas e raramente necessita de anestesia. Pode ser necessária mais de uma sessão terapêutica, respeitando um intervalo de 1 a 2 semanas. Sua maior desvantagem esta em exigir razoável nível de treinamento sem o qual os condilomas são freqüentemente tratados excessivamente ou de forma insuficiente, resultando em diminuição de sua eficácia e maior chance de complicações. Apesar da anestesia local não ser necessária rotineiramente, poderá facilitar o tratamento se existirem muitas lesões ou uma extensa área envolvida.
Exérese cirúrgica: e método apropriado para o tratamento de poucas lesões em nível ambulatorial, especialmente quando e desejável exame histopatológico do espécime. A exérese cirúrgica tem a vantagem de, assim como na eletrocauterização, eliminar as lesões em apenas uma sessão de tratamento. Todavia, e necessário treinamento, anestesia local e equipamento específico, além de alongar o tempo de consulta. Os condilomas podem ser retirados por meio de uma incisão tangencial com tesoura delicada, bisturi ou cureta. Como a maioria das lesões são exofíticas, estes métodos resultam em uma ferida que envolve a porção superficial da derme.


A hemostasia pode ser obtida por eletrocoagulação. Normalmente a sutura não e necessária. Esse método traz maiores benefícios aos pacientes que tenham grande numero de lesões ou extensa área acometida, ou ainda, em casos resistentes a outras formas de tratamento.



LESÕES VEGETANTES DO COLO UTERINO

Na presença de lesão vegetante no colo uterino deve-se excluir a possibilidade de tratar-se de uma neoplasia intra-epitelial antes de iniciar o tratamento. Estas pacientes devem ser referidas a um serviço de colposcopia para diagnóstico diferencial e tratamento.



.LESÕES VAGINAIS



1. ATA a 80-90%: aplicar somente sobre as lesões. Deixar secar antes de retirar o especulo vaginal. Não aplicar sobre área extensa em uma única sessão para evitar estenose vaginal. Pode ser aplicado semanalmente, se necessário. Para remoção do acido quando aplicado em excesso, recomenda-se a aplicação de bicarbonato de sódio ou talco.

2. Podofilina 10-25%: aplicar sobre as lesões e deixar secar antes de retirar o especulo. Tratar, no máximo, 2 cm2 por sessão, repetindo a aplicação em intervalos semanais, se necessário. Alguns especialistas são contraries ao seu uso em lesões vaginais devido aos seus efeitos tóxicos e a capacidade aumentada de absorção vaginal. Não utilizar durante a gestação

3. Observação: a crioterapia não se aplica para lesões vaginais, em virtude do risco de perfuração vaginal e formação de fistulas.





LESÕES NO MEATO URETRAL



4. ATA a 80-90%: aplicar somente sobre as lesões. Deixar secar antes de permitir o contato da área tratada com a mucosa normal. Não aplicar sobre área extensa em uma única sessão para evitar estenose. Pode ser aplicado semanalmente, se necessário. Para remoção do acido quando aplicado em excesso, recomenda-se a aplicação de bicarbonato de sódio ou talco.

5. Podofilina 10-25%: aplicar sobre as lesões e deixar secar antes de permitir o contato da área tratada com a mucosa normal. Pode ser aplicado semanalmente, se necessário. Não utilizar durante a gestação





LESÕES ANAIS



6. ATA a 80-90%. Aplicar somente sobre as lesões. Deixar secar antes de permitir o contato da área tratada com a mucosa normal. Não aplicar sobre área extensa em uma única sessão para evitar estenose. Pode ser aplicado semanalmente, se necessário. Para remoção do acido, quando aplicado em excesso, recomenda-se a aplicação de bicarbonato de sódio ou talco.

7. Exérese cirúrgica.





Observação: a conduta frente a lesões em mucosa anal deve ser decidida por um especialista.





LESÕES ORAIS





8. Exérese cirúrgica.







SEGUIMENTO



Após o desaparecimento dos condilomas, não é necessário controle. Os pacientes devem ser notificados das possibilidades de recorrência, que freqüentemente ocorre nos três primeiros meses.

Como não se conhece a sensibilidade e a especificidade do auto-diagnóstico, os pacientes devem ser examinados três meses após o final do tratamento. Novos exames em intervalos menores podem ser úteis para:



· Documentar a inexistência de condilomas;

· Controlar ou tratar complicações do tratamento; e reforçar a orientação e aconselhamento quanto a prevenção do HIV e de outras DST.



As mulheres devem ser aconselhadas quanto a necessidade de submeterem-se ao rastreio de doenças pré-invasivas do colo uterino, na mesma freqüência que as mulheres não contaminadas pelo HPV. A presença de condilomas genitais sem lesão macroscópica cervical ou suspeita colpocitológica (Papanicolaou) de lesão pré-invasiva, não e indicação para colposcopia.



As mulheres tratadas por lesões cervicais devem ser seguidas de rotina, após tratamento, pelo exame ginecológico e citologia oncótica a cada três meses, por seis meses; em seguida, a cada seis meses, por 12 meses e após este período, anualmente, se não houver evidencia de recorrência.



CONDUTA PARA OS PARCEIROS SEXUAIS



O exame dos parceiros sexuais não tem utilidade pratica para o manejo dos condilomas, porque o papel da reinfecção na persistência ou recidiva de lesões é mínimo, ainda que na ausência de tratamento que erradique o vírus.



Sendo assim, o tratamento do parceiro com objetivo de reduzir sua transmissão, não e necessário.



Todavia, como o auto-exame tem valor desconhecido, os parceiros sexuais de pacientes com condilomas devem ser buscados, uma vez que poderão se beneficiar de exame médico para avaliação da presença de condilomas não suspeitados, ou de outras DST.



Esses parceiros também podem ser beneficiados pela orientação quanto às implicações de terem um parceiro sexual portador de condiloma, especialmente no caso das mulheres, ou seja, as parceiras devem ser aconselhadas a submeterem-se regularmente ao rastreio de doenças pré-invasivas do colo uterino, como qualquer mulher sexualmente ativa.

Como o tratamento de condilomas não elimina o HPV, os pacientes e seus parceiros devem ser cientificados de que podem ser infectantes, mesmo na ausência de lesões visíveis. O uso de preservativos pode reduzir, mas não eliminar, o risco de transmissão para parceiros não contaminados.



GESTANTES



Na gestação, as lesões condilomatosas poderão atingir grandes proporções, seja pelo aumento da vascularização, seja pelas alterações hormonais e imunológicas que ocorrem neste período.



Como as lesões durante a gestação podem proliferar e tornarem-se friáveis, muitos especialistas indicam a sua remoção nesta fase.



Os tipos 6 e 11 podem causar papilomatose laringeal em recém-nascidos e crianças. Não se sabe, ate o momento, se a via de transmissão e transplacentária, perinatal ou pós-natal.



Não está estabelecido o valor preventivo da operação cesariana; portanto, esta não deve ser realizada baseando-se apenas na prevenção da transmissão do HPV para o recém-nascido, já que o risco da infecção naso-faríngea do feto é muito baixa.



Apenas em raros casos, quando o tamanho e localização das lesões estão causando obstrução do canal de parto, ou quando o parto vaginal possa ocasionar sangramento excessivo, a operação cesariana devera ser indicada.



A escolha do tratamento vai se basear no tamanho e numero das lesões:

Nunca usar Podofilina durante qualquer fase da gravidez.



1. Lesões pequenas, isoladas e externas: eletro ou criocauterização em qualquer fase da gravidez.

2. Lesões grandes e externas: ressecgao com eletrocautério ou cirurgia de alta freqüência ou exérese por alga diatérmica ou LEEP (Loop Excison Electrosurgical Procedure), em qualquer fase da gravidez. Este procedimento exige profissional habilitado, visto que pode provocar sangramento importante e deve restringir-se a lesão propriamente dita.

3. Lesões pequenas, colo, vagina e vulva: eletro ou criocauterização, apenas a partir do 2Q trimestre. Mulheres com condilomatose durante a gravidez deverão ser seguidas com citologia ontológica após o parto.





PORTADORES DO HIV



Pessoas imunossuprimidas em decorrência da infecção pelo HIV, ou por outras razões, podem não responder ao tratamento para o HPV como as imunocompetentes e podem acontecer recidivas mais freqüentes. O carcinoma escamoso pode surgir mais freqüentemente em imunosuprimidos, valorizando a biópsia de lesões neste grupo de pacientes. O tratamento para esses pacientes deve basear-se nos mesmos princípios referidos para os HIV negativos.



NEOPLASIAS INTRAEPITELIAIS DE ALTO GRAU



Pacientes com lesões intraepiteliais de alto grau (High Grade Squamous Intraepithelial Lesion - HSIL) ou displasias moderada ou acentuada, ou carcinoma in situ NIC II ou NIC III, devem ser referidos a serviço especializado para confirmação diagnostica, afastar possibilidade de carcinoma invasivo e realização de tratamento especializado.

Os tratamentos ablativos são efetivos, mas o controle pós-tratamento é importante. O risco de estas lesões progredirem para carcinoma invasivo em pacientes imunocompetentes, após tratamento efetivo, e muito baixo.



INFECÇÃO SUBCLÍNICA PELO HPV NA GENITÁLIA (SEM LESÃO MACROSCÓPICA)



A infecção subclínica pelo HPV é mais freqüente do que as lesões macroscópicas, tanto em homens quanto em mulheres. O diagnóstico, quase sempre, ocorre de forma indireta pela observação de áreas que se tornam brancas após aplicação do acido acético sob visão colposcópica ou outras técnicas de magnificação, e que, biopsiadas, apresentam alterações citológicas compatíveis com infecção pelo HPV.

Podem ser encontradas em qualquer local da genitália masculina ou feminina. Todavia, a aplicação de técnicas de magnificação e uso do acido acético exclusivamente para rastreio da infecção subclínica pelo HPV não é recomendável. A reação ao acido acético não é um indicador especifico da infecção pelo HPV e, desta forma, muitos testes falso-positivos podem ser encontrados em populações de baixo risco. Em situações especiais, alguns clínicos acham este teste útil para identificar lesões planas pelo HPV.



Na ausência de neoplasia intra-epitelial, não é recomendável tratar as lesões subclínicas pelo HPV diagnosticadas por colpocitologia, colposcopia, biópsia, testes com acido acético ou testes de identificação do DNA viral. Freqüentemente, seu diagnóstico e questionável, e nenhuma terapia foi capaz de erradicar o vírus. O HPV foi identificado em áreas adjacentes a neoplasias intra-epiteliais tratadas por laser e vaporizadas, com o objetivo de eliminar a infecção.

Na presença de neoplasia intra-epitelial, o paciente deve ser referido a serviço especializado e o tratamento será feito em função do grau da doença.

Não existe um teste simples e pratico para detectar a infecção subclínica pelo HPV. O uso de preservativos pode reduzir a chance de transmissão do HPV para parceiros provavelmente não infectados (novos parceiros). Não se sabe se a contagiosidade desta forma de infecção e igual a das lesões exofíticas.


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