FAQ - Estado Epiléptico
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qual a diferença entre um ataque epiléptico e uma overdose de cocaína ?


São coisas completamente diferentes. Uma overdose de cocaina é uma condicao onde um excesso desse toxico trazem consequencias graves - PODE haver crise convulsiva , mas é mais comum arritmias graves e parada cardiaca. Um ataque epileptico é uma crise convulsiva (que pode nem ser motora) que se deve à epilepsia (diversos tipos diferentes) , que é uma entidade nosologica especifica. Uma crise convulsiva por qualquer outra razao ( disturbio hidroeletrolitico , uso de drogas , hipertensao , hiper ou hipo glicemia , choque eletrico , tumores cerebrais) não pode ser tecnicamente considerada crise EPILEPTICA.   (+ info)

Meu sobrinho tem 26 e é epiléptico, será que ele tem direito a aposentadoria por invalidez??r=1265644177?


Ele nunca trabalhou de carteira assinada.
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Olá,
Hoje pode-se dizer que a epilepsia, na maior parte dos casos, tem total remissão dos sintomas e a pessoa pode levar uma vida completamente normal, com uso dos medicamentos.
Mas há alguns casos de epilepsia refratária a tratamento, ou há casos em que a pessoa apresenta riscos de crises episódicas. Nesses casos com certeza tem direito a aposentar.
De qualquer forma, tudo vai depender do laudo do neurologista e da avaliação do perito
Abraços  (+ info)

O pai da criança é epiléptico...será que pode assistir ao parto?


Um amigo meu, tem a mulher grávida e ele é epilético. Ele tem medo ter uma crise durante a gravidez ou na altura em que o filho for para nascer. Será que pode ter alguma crise por tar ansioso ou nervoso pela chegada do bebé?Será que ele pode assistir ao parto?
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Se estiver devidamente medicado (com anticonvulsivante) dificilmente terá crise. Mas o melho é informar esta situação ao médico e caso seu amigo seja muito nervoso, ansioso é melhor não assistir.

Abçs  (+ info)

oi, meu irmão com 25 anos pela 1ª vez teve uma confusão ou ataque epiléptico, esses problemas são contagiosos?


estou fazendo essa pergunta, porque ele nunca teve esse tipo de problema e ele começou a namorar uma menina que tem logo após o inicio desse namoro ele teve essa crise, como é carnaval não achamos médicos para começar uma investigação sobre o acontecido, por isso o motivo da minha pergunta.
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Monique, a crise convulsiva em si não é contagiosa, mas a uma das causas delas podem ser sim.

A sifilis terceria ( transmitida sexualmente) pode causar convulsões em pessoas contagiadas.

No demais, convulsões não passam de uma pessoa para outra. Deve-se ter muito cuidado para não agir de forma discriminatoria. A pessoa necessita de todo apoio possivel, porque as crises de certa forma deixam as pessoas constrangidas, principalmente se ocorrerem em público.

Até a proxima...  (+ info)

quem ja nunca teve um ataque epiléptico pode ter ?


sei la fiquei curioso
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Claro! Para tudo existe sempre uma primeira vez.  (+ info)

Como prever um ataque epiléptico ?


Existe algum sinal, sintoma que se possa atribuir a um iminente ataque de epilepsia ?
Gostaria de receber informações de médicos, pacientes e pessoas leigas que convivam com pacientes e que percebam alguns destes sinais.
O foco da pergunta não é para identificar o tipo de ataque, que já sabemos que é epiléptico, mas alguns sinais, ou sintomas, que possam surgir antes dele se manifestar.
[]s!
O objetivo, portanto, é oferecer a possíveis portadores de epilepsia, algumas informações, que os ajudassem a não ser surpreendidos pelos episódios, permitindo a adoção de medidas preventivas, que evitassem até ferimentos desnecessários.

Obrigado!
Muito boa a informação do SAD, mas seria interessante verificar algum sinal, mesmo sutil, porém que fosse mais anterior, que alguem tenha detectado.
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esquecimento, os olhos parados por poucos segundos só o que dá pra perceber  (+ info)

Conforme o Estadão, pai do Ayrton Senna está sendo acusado de usar trabalho escravo na Bahia.?


A matéria ao invés de sair na página Policial, saiu na página de ECONOMIA. Não devia estar na de Esporte ? Ou Culinária, mais coerente com os redatores do Estadão ?
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Tinha mesmo é que sair na pagina policial, aonde já se viu? Li a reportagem e fiquei indignada. Coitados desses trabalhadores.
Espero que justiça seja feita!!!!!!!!!  (+ info)

Eu tive duas crises convulsivas jogando video-game e tomo trileptal, eu sou epileptico ?


Eu sou epileptico ou tenho crises convulsivas????
Eu ñ sei pq tem os meninos do japão q sofreram convulsão por causa do desenho, e acho q eles ñ são considerados epilepticos por causa disso eu ñ sei. Será q eu sou???
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Amigo, só um eletroencefalograma poderá determinar se você é epilético. Há várias condições que podem gerar crises convulsivas além da epilepsia, inclusive o que aconteceu com as crianças japonesas assistindo ao desenho animado, cujas luzes piscantes foram o fator gerador das crises. Talvez seu jogo de video-game tenha funcionado da mesma forma. Faça o exame e tire essa dúvida. Boa sorte.  (+ info)

que cuidados deve tomar o epiléptico com crises esporádicas?


quais são os sintomas da crise pré-epiléptica para que o paciente possa se precaver
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Aqui vai a dica: http://www.abcdasaude.com.br/ !•  (+ info)

Qual a diferença entre um ataque epiléptico e uma convulsão?


Uma convulsão é a resposta a uma descarga elétrica anormal no cérebro. O termo crise convulsiva descreve várias experiências e comportamentos e não é o mesmo que uma convulsão, embora os termos sejam às vezes utilizados como sinônimos. Qualquer coisa que irrite o cérebro pode produzir uma crise convulsiva. Dois terços dos indivíduos que apresentam uma crise convulsiva jamais a apresentam novamente. Um terço dos indivíduos continuarão a apresentar crises convulsivas recorrentes (condição denominada epilepsia). O que ocorre exatamente durante uma convulsão depende da parte do cérebro que é afetada pela descarga elétrica anormal. A descarga elétrica pode envolver uma área mínima do cérebro, fazendo apenas que o indivíduo perceba um odor ou sabor estranho, ou pode envolver grandes áreas, acarretando uma convulsão (abalos e espasmos musculares generalizados). Além disso, o indivíduo pode aprsentar episódios breves de alteração da consciência; pode perder a consciência, o controle muscular ou o controle vesical; e pode apresentar confusão mental. As convulsões freqüentemente são precedidas por auras – sensações incomuns de odores, sabores ou visões, ou uma sensação intensa de que uma crise convulsiva está prestes a ser desencadeada.

Causas de Convulsões



Febre alta
• Insolação
• Infecção

Infecções do cérebro
• AIDS
• Malária
• Meningite
• Raiva
• Sífilis
• Tétano
• Toxoplasmose
• Encefalite viral

Distúrbios metabólicos
• Hipoparatireoidismo
• Níveis altos de açúcar ou de sódio no sangue
• Níveis baixos de açúcar, cálcio, magnésio ou sódio no sangue
• Insuficiência renal ou hepática
• Fenilcetonúria

Oxigenação insuficiente do cérebro
• Intoxicação por monóxido de carbono
• Fluxo sangüíneo inadequado para o cérebro
• Afogamento parcial
• Sufocação parcial
• Acidente vascular cerebral

Destruição do tecido cerebral
• Tumor cerebral
• Traumatismo crânio-encefálico
• Hemorragia intracraniana
• Acidente vascular cerebral
Outras doenças
• Eclâmpsia
• Encefalopatia hipertensiva
• Lúpus eritematoso

Exposição a drogas ou substâncias tóxicas
• Álcool (grandes quantidades)
• Anfetaminas
• Cânfora
• Cloroquina
• Overdose de cocaína
• Chumbo
• Pentilenotetrazol
• Estricnina

Abstinência após utilização excessiva
• Álcool
• Medicamentos para dormir
• Tranqüilizantes

Reações adversas a medicamentos de receita obrigatória
• Ceftazidima
• Clorpromazina
• Imipenemo
• Indometacina
• Meperidina
• Fenitoína
• Teofilina



Os Sintomas das Crises Convulsivas Variam de Acordo Com a Localização


Local da Descarga Elétrica Anormal Sintomas
Lobo frontal Tremores num músculo específico
Lobo occipital Alucinações de flashes de luz
Lobo parietal Dormência ou formigamento numa parte específica do corpo
Lobo temporal Alucinações de imagens e comportamento repetitivo complicado (p.ex.,caminhar em círculos)
Lobo temporal anterior Movimentos de mastigação, estalar dos lábios
Lobo temporal anterior profundo Alucinação intensa de um odor, agradável ou desagradável


Algumas vezes, essas sensações são agradáveis, enquanto em outras, elas são extremamente desagradáveis. Aproximadamente 20% dos indivíduos epilépticos apresentam auras. Uma crise convulsiva comumente dura 2 a 5 minutos. Quando ela cessa, o indivíduo pode apresentar uma cefaléia, dores musculares, sensações incomuns, confusão mental e fadiga profunda (estado pós-comicial). Habitualmente, o indivíduo não consegue recordar o que ocorreu durante o episódio.
Espasmos Infantis e Convulsões Febris
Dois tipos de convulsões ocorrem quase exclusivamente em crianças. Nos espasmos infantis, a criança, deitada de costas, flexiona bruscamente os membros superiores, flexiona o pescoço e o tronco para frente e estende os membros inferiores. Os episódios duram apenas alguns segundos, mas podem repetir-se muitas vezes ao dia. Eles normalmente ocorrem em crianças com menos de três anos de idade e, posteriormente, muitos evoluem tipicamente para outras formas de crises convulsivas. A maioria das crianças com espasmos infantis apresenta comprometimento intelectual ou atraso do desenvolvimento neurológico. O retardo mental normalmente persiste na vida adulta. As crises convulsivas dificilmente são controladas com medicamentos antiepilépticos. As convulsões febris são conseqüência da febre em crianças com três meses a cinco anos de idade. Elas afetam cerca de 4% de todas as crianças e tendem a ocorrer em famílias. A maioria das crianças apresenta apenas uma convulsão febril e a maioria das crises convulsivas dura menos de 15 minutos. As crianças que sofreram uma convulsão febril apresentam uma probabilidade discretamente mais elevada de desenvolver epilepsia mais adiante em suas vidas.
Epilepsia
Epilepsia é um distúrbio caracterizado pela tendência de sofrer convulsões recorrentes. De modo geral, 2% da população adulta sofreram uma convulsão em um determinado momento. Um terço desse grupo apresenta crises convulsivas recorrentes (epilepsia). Em cerca de 25% dos adultos com epilepsia, a causa é descoberta quando exames como, por exemplo, o eletroencefalograma (EEG) revelam uma atividade elétrica anormal ou quando a ressonância magnética (RM) revela a presença de cicatrizes em pequenas áreas do cérebro. Em alguns casos, esses defeitos podem ser cicatrizes microscópicas decorrentes de alguma lesão cerebral ocorrida durante o parto ou posteriormente. Alguns tipos específicos de distúrbios convulsivos (como a epilepsia mioclônica juvenil) são herdados. No resto dos indivíduos com epilepsia, a doença é considerada idiopática, isto é, não é evidenciada qualquer lesão cerebral nem se conhece a sua causa. Os indivíduos com epilepsia idiopática habitualmente apresentam a primeira crise convulsiva entre o segundo e décimo quarto ano de vida. As crises convulsivas que ocorrem antes dos dois anos de idade geralmente são causadas por defeitos cerebrais, desequilíbrios químicos ou febres altas. As crises convulsivas que começam após os 25 anos de idade são mais provavelmente decorrentes de um traumatismo cerebral, de um acidente vascular cerebral, de um tumor ou de uma outra doença. As crises convulsivas epiléticas algumas vezes são desencadeadas por sons repetitivos, flashes luminosos, videogames ou inclusive pelo toque em determinadas regiões do corpo. Mesmo um estímulo leve é capaz de desencadear uma convulsão em um indivíduo com epilepsia. Os estímulos muito fortes (p.ex., determinados medicamentos, a oxigenação insuficiente do sangue ou a hipoglicemia) podem desencadear uma convulsão, mesmo em indivíduos que não sofrem de epilepsia.

Sintomas

Algumas vezes, as convulsões epilépticas são classificadas por suas características. As convulsões parciais simples se iniciam com descargas elétricas em uma pequena área do cérebro e as descargas permanecem confinadas a essa área. De acordo com a parte afetada do cérebro, o indivíduo apresenta sensações anormais, movimentos ou aberrações psíquicas. Por exemplo, se a descarga elétrica ocorrer na parte do cérebro que controla os movimentos musculares do membro superior direito, este membro pode apresentar espasmos musculares intensos e contrações. Se ela ocorrer profundamente no lobo temporal anterior (a parte do cérebro que detecta os odores), o indivíduo pode sentir um odor muito agradável ou desagradável. O indivíduo com uma aberração psíquica pode apresentar, por exemplo, uma sensação de dejà vu, situação na qual ambientes estranhos parecem inexplicavelmente familiares. Nas convulsões jacksonianas, os sintomas começam em uma parte isolada do corpo, como a mão ou o pé e, em seguida, avançam pelo membro à medida que a atividade elétrica se dissemina pelo cérebro.

As convulsões parciais complexas (psicomotoras) se iniciam com um período de 1 a 2 minutos, durante o qual o indivíduo perde o contato com o ambiente. O indivíduo pode cambalear, mover os membros superiores e inferiores de modo estranho e involuntário, emitir sons sem significado, não compreender o que os outros estão falando e resistir à ajuda. O estado confusional prolonga-se por mais alguns minutos e, em seguida, o indivíduo recupera- se completamente. As crises convulsivas (grande mal ou convulsões tônico-clônicas) normalmente iniciam com uma descarga elétrica anormal em uma pequena área do cérebro. A descarga elétrica rapidamente dissemina- se às partes adjacentes do cérebro, causando uma disfunção de toda a área. Na epilepsia primária generalizada, descargas elétricas anormais em uma grande área do cérebro provocam uma disfunção generalizada desde o início. Em qualquer caso, as convulsões são uma resposta do organismo às descargas anormais.

Durante essas crises convulsivas, o indivíduo apresenta uma perda temporária da consciência, espasmos musculares intensos e contrações de todo o corpo, rotação acentuada da cabeça para um lado, dentes firmemente cerrados e incontinência urinária. A seguir, ele pode apresentar cefaléia, confusão mental temporária e fadiga intensa. Normalmente, o indivíduo não se lembra do que ocorreu durante a crise. O pequeno mal (crise de ausência) pode ter início na infância, comumente antes dos cinco anos de idade. Essas crises não produzem convulsões nem outros sintomas dramáticos das crises convulsivas do tipo grande mal. Por outro lado, o indivíduo apresenta episódios de olhar vago, pequenas contrações palpebrais ou contrações dos músculos faciais, os quais duram de 10 a 30 segundos. O indivíduo não é responsivo, mas também não cai, não entra em colapso e nem apresenta movimentos espáticos. No estado de mal epiléptico ( status epilepticus), o mais grave dos distúrbios convulsivos, as convulsões não cessam. O status epilepticus é uma emergência médica porque o indivíduo apresenta convulsões acompanhadas por intensas contrações musculares, é incapaz de respirar adequadamente e apresenta descargas elétricas disseminadas (difusas) no cérebro. Se não for instituído um tratamento imediato, pode ocorrer sobrecarga e lesão permanente do coração e do cérebro e o indivíduo pode morrer.

Diagnóstico

Um indivíduo que perde a consciência, apresenta espasmos musculares que sacodem o corpo, perde o controle vesical e torna-se confuso e desatento pode estar sofrendo uma crise convulsiva. Contudo, as convulsões verdadeiras são muito menos comuns do que pensa a maioria das pessoas. A maioria dos episódios de perda de consciência breves ou de comportamento anormal não são causados por descargas elétricas anormais no cérebro. O relato de uma testemunha do episódio pode auxiliar muito no diagnóstico, pois ela é capaz de descrever exatamente o que ocorreu, enquanto que o indivíduo que apresentou o episódio não consegue fazê-lo. É preciso conhecer as circunstâncias envolvendo o episódio: com que rapidez ele se iniciou; se foram observados movimentos musculares anormais, como espasmos dos músculos da cabeça, do pescoço ou da face e se o indivíduo mordeu a língua ou apresentou incontinência urinária; qual a duração do episódio; e quão rapidamente o indivíduo se recuperou. O médico também precisa saber o que o paciente sentiu: se ele teve uma premonição ou aviso de que alguma coisa incomum estava para acontecer; se ocorreu algo que aparentemente tenha precipitado o episódio, como certos sons ou flashes luminosos. Além de anotar a descrição do episódio, o médico baseará seu diagnóstico de um distúrbio convulsivo ou de epilepsia nos resultados de um eletroencefalograma (EEG), que mensura a atividade elétrica do cérebro. O exame é indolor e não apresenta qualquer risco.

São instalados eletrodos no couro cabeludo para medir os impulsos elétricos no interior do cérebro. Como é mais provável que as descargas anormais ocorram após um período de sono muito curto, os EEGs são algumas vezes programados para após um período deliberado de vígilia de 18 a 24 horas. O médico analisa o registro do EEG em busca de evidências de descargas elétricas anormais. Ainda que não ocorra um episódio durante o registro do EEG, algumas anormalidades podem estar presentes. No entanto, como o EEG é registrado apenas por um tempo limitado, essa técnica pode deixar de registrar uma atividade convulsiva e apresentar um registro normal, inclusive quando o indivíduo é epiléptico. Uma vez diagnosticada a epilepsia, normalmente são necessários outros exames complementares para se identificar uma causa com possibilidade de tratamento. Os exames de sangue de rotina são a dosagem da concentração de açúcar, cálcio e sódio no sangue; as provas de função hepática e renal e a contagem leucocitária (de glóbulos brancos), pois um aumento da quantidade dessas células pode indicar a presença de uma infecção. Freqüentemente, o médico solicita um eletrocardiograma para verificar se a causa da perda da consciência foi uma arritmia cardíaca que produziu um fluxo sangüíneo insuficiente ao cérebro. Geralmente, o médico solicita uma tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) para verificar a presença de um câncer e de outros tumores, de um acidente vascular cerebral anterior, de pequenas cicatrizes e de lesões produzidas por traumatismos. Algumas vezes, é necessária a realização realização de uma punção lombar para determinar se o indivíduo apresenta uma infecção cerebral.

Tratamento

Se for identificada uma causa tratável (p.ex., um tumor, uma infecção ou concentrações anormais de açúcar ou sódio no sangue), esta será tratada em primeiro lugar. Após a correção da condição do problema, as convulsões em si podem não necessitar de tratamento. Quando o médico não encontra uma causa ou quando a causa não pode ser completamente curada ou controlada, pode ser necessário que o paciente utilize medicamentos anticonvulsivantes para evitar novas convulsões. Somente o tempo pode determinar se o indivíduo apresentará convulsões recorrentes. Aproximadamente um terço dos indivíduos apresentará convulsões recorrentes, mas os outros dois terços apresentarão somente uma convulsão durante toda a existência. A medicação geralmente é considerada desnecessária para os casos de um único episódio, mas é necessária para as convulsões recorrentes.

As convulsões devem ser prevenidas por várias razões: as contrações musculares rápidas e violentas podem causar lesões corporais e mesmo produzir fratura óssea. A perda súbita da consciência pode causar lesões graves decorrentes de quedas e acidentes. A atividade elétrica turbulenta de uma crise convulsiva do tipo grande mal pode causar uma lesão cerebral menor. Entretanto, a maioria dos indivíduos com epilepsia apresenta dezenas ou mesmo quantidades maiores de crises convulsivas durante a vida sem sofrer uma lesão cerebral grave. Embora as convulsões individuais não comprometam a inteligência, as crises convulsivas recorrentes podem fazê-lo. Os medicamentos anticonvulsivantes podem evitar completamente as crises convulsivas do tipo grande mal em mais de metade dos epilépticos e reduzem muito a freqüência das crises em outro terço. Os medicamentos são apenas discretamente menos eficazes para as crises convulsivas do tipo pequeno mal. Metade dos indivíduos que respondem ao tratamento medicamentoso acabam interrompendo o tratamento sem apresentar recidivas. Nenhum medicamento controla todos os tipos de crises convulsivas.

Alguns indivíduos podem controlar as crises convulsivas com um único medicamento, enquanto outros devem utilizar vários. Como o estado de mal epiléptico (status epilepticus) é uma emergência, o médico deve administrar doses elevadas de um anticonvulsivante através da via intravenosa e o mais rapidamente possível. Durante uma crise prolongada, devem ser tomadas precauções para se evitar a ocorrência de lesões. Embora as drogas anticonvulsivantes sejam muito eficazes, elas podem produzir efeitos colaterais. Muitos desses medicamentos provocam sonolência. No entanto, paradoxalmente, eles podem causar hiperatividade em crianças. Periodicamente, o médico solicita exames de sangue para controlar se o medicamento está afetando os rins, o fígado ou as células sangüíneas. O usuário de medicamentos anticonvulsivantes deve ter ciência dos possíveis efeitos colaterais e deve consultar seu médico ao primeiro sinal dos mesmos. A dose de um medicamento anticonvulsivante é de importância crucial. Ela deve ser suficientemente alta para evitar as crises convulsivas, mas não a ponto dos efeitos colaterais tornaremse um problema.


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