FAQ - Cardiomiopatia Alcoólica
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Quantas taças de vinho tinto são necessárias para deixar uma pessoa "mais animadinha" e bêbada?


Obs.: A pessoa não tem o hábito de beber nenhum tipo de bebida alcóolica.
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Meu bem, como a pessoa não tem hábito de beber, dois cálices de vinho já a deixa extremamente alegre.
Lembro-me que fiquei bebada pela primeira vez com apenas dois cálices. :/  (+ info)

Posso beber bebida alcóolica enquanto amamento?


Eu bebo de 2 a 3 vezes por semana uns copinhos de cerveja. Quais as consequencias da bebida alcóolica enquanto se amamenta?
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DUUUH
CLARO QUE NAO!

A nao ser que queira que seu filho se torne alcolatra!


Ai aih.. eh cada uma que parece viu  (+ info)

Qual alimento (ou bebida) serve para aquecer o corpo no frio sem ser bebida alcóolica?


Alimentos calóricos sempre esquentam, mas ésam e nem todos podem comer.
Uma sopa bem quentinha é um delícia e esquenta.

As bebidas ideias, infelizmente são alcóolicas. Bebida com moderação e se vc tem idade pra isso, não faz mal. Um copo de vinho ou uma dose de destilado.

O melhor mesmo é um bom chocolate quente, um capuccino (tem canela e esquenta), um chá ou café.


Bjs  (+ info)

Quem tem glicose alta pode ingerir bebida alcóolica?


não seria o certo pois a bebida alcoólica (depende da qual) tem muita porcentagem de açúcar, mais não deveria não.
abraços..  (+ info)

Qual o conceito, tratamento, causas e efeitos de psicose alcóolica?


Psicose Alcoólica


DR. ALESSANDRO LOIOLA
© Equipe Editorial Bibliomed


oIntrodução
oAvaliação da paciente
oExames complementares
oAbordagem Terapêutica
oConclusão
oReferências Bibliográficas



A Psicose Alcoólica (PA) é uma psicose secundária com predomínio de alucinações relacionadas ao consumo agudo de álcool ou abstinência. O álcool é uma neurotoxina que afeta o cérebro de modo complexo, resultando em morbidade e mortalidade significativas.


Introdução

Aproximadamente 10% de todos os alcoólatras experimentam episódios de Psicose Alcoólica (PA) em algum momento de suas vidas. Uma vez que o alcoolismo é 5 vezes mais comum entre os homens em relação às mulheres, a PA segue o mesmo padrão de freqüência.

A PA ocorre após um período prolongado de abuso etílico e resulta de alterações nas membranas neurais, na expressão genética e na deficiência de tiamina. Quanto mais cedo o paciente iniciar seu alcoolismo, maiores serão suas chances de apresentar crises de PA. Como regra geral, a PA é considerada um distúrbio mais freqüente em pessoas acima dos 35-40 anos de idade.

Estudos em animais sugerem que a fisiopatologia da PA pode estar relacionada à ação da dopamina no sistema límbico. O etilismo aumenta a atividade dopaminérgica, ao passo que a abstinência reduz a atividade dos neurônios dopaminérgicos e, conseqüentemente, a liberação de dopamina. Nos indivíduos dependentes de álcool, a abstinência também resulta em hipersensibilidade adrenérgica no sistema límbico e no tronco cerebral. A deficiência de tiamina também contribui para a intensidade dos sintomas, podendo se apresentar como um estado de delírio conhecido como Síndrome de Wernicke-Korsakoff.

O prognóstico da PA é relativamente bom: apenas 10-20% dos pacientes desenvolvem psicoses crônicas. A PA em si não possui morbi-letalidade específica, porém está intimamente relacionada a uma série de fatores de risco que indicam uma maior morbidade e mortalidade em pacientes com alcoolismo. Por exemplo: a ocorrência de PA pode indicar presença esquizofrenia não-diagnostica ou algum outro distúrbio psicótico; hepatopatias, tuberculose pulmonar, diabetes melito, hipertensão e doença cerebrovascular, entre outros.

Pacientes que desenvolvem PA secundária à intoxicação aguda possuem os maiores índices de mortalidade: um nível sérico de álcool acima de 0,30 pode resultar em morte.

Nos pacientes com PA secundária à abstinência, as primeiras manifestações são auditivas, ocorrendo 6-24h após a última dose. Os sintomas visuais e táteis são indicativos de estágios tardios da abstinência (evolução de 36-72h). Pacientes com PA que atingem o estágio de Delirium Tremens (DT) possuem um índice de mortalidade de 5-15%.


Avaliação da paciente

A PA pode ser confundida com vários outros distúrbios psiquiátricos e orgânicos. Porém, uma anamnese detalhada freqüentemente é capaz de selar o diagnóstico. Durante o exame clínico, é importante procurar colher dados sobre abuso de outras substâncias (p.ex.: cocaína, esteróides, anfetaminas, etc).
Alucinações (sensações falsas), delírios (idéias falsas) e paranóia são as manifestações mais comuns. Durante o exame físico, os sinais vitais do paciente devem ser minuciosamente avaliados. Muitos indivíduos podem apresentar sinais neurológicos de trauma craniano – quedas são comuns durante as crises.
O alcoolismo crônico também pode se manifestar na forma de neuropatias, amnésia e oftalmoplegia. Os principais diagnósticos diferenciais incluem consumo de maconha, cocaína ou estimulantes; esquizofrenia e Síndrome de Wernicke-Korsakoff.

Exames complementares

O objetivo da avaliação laboratorial é eliminar outras possíveis causas de psicose. Para tanto, devem ser solicitados: glicemia capilar, hemograma completo, ionograma, amilase, coagulograma, proteínas séricas, nível sérico de álcool, ácido úrico, uréia, fosfatase alcalina e bilirrubinas. A urinálise é útil para determinar a presença de infecções do trato urinário e determinar a função renal.

Se possível, o sangue e/ou a urina devem ser testados para a presença de drogas ilícitas, acetaminofeno, antidepressivos tricíclicos, aspirina e outras potenciais toxinas relacionadas à overdose acidental ou deliberada.

A tomografia computadorizada do crânio está indicada nos pacientes com suspeita de trauma, para eliminar a possibilidade de hematoma subdural.


Abordagem Terapêutica

Na maioria dos casos de PA, a simples interrupção da ingestão de álcool é suficiente para controlar os sintomas. O tratamento inicial consiste na estabilização dos sistemas respiratório, circulatório e neurológico. Um paciente intoxicado a ponto de psicose é considerado uma emergência médica, devido ao risco de convulsões e DT.

Pacientes alcoólatras crônicos pesados que interrompem o consumo de álcool quase sempre necessitam hospitalização por mais de 72h, devido ao risco de DT.

A farmacoterapia deve ser iniciada com uso judicioso de benzodiazepínicos por via oral (VO) ou intramuscular (IM). Lorazepam e Clordiazepóxido são os mais comumente empregados. Nos pacientes mais agitados, pode-se empregar Haloperidol (5-10 mg por VO ou IM) e/ou contenção no leito para própria segurança.

O tratamento também deve incluir tiamina na dose de 100 mg por via parenteral, seguida de doses suplementares de 100 mg três vezes ao dia, ácido fólico 1 mg/dia e suplementos polivitamínicos.

Os antipsicóticos (p.ex.: ácido valpróico, carbamazepina, etc) podem reduzir o limiar para convulsões e não devem ser utilizados para tratar os sintomas de abstinência, exceto quando absolutamente necessário.

Nos casos suspeitos de overdose de opiáceos, adminstrar Naloxona (0,4 a 2,0 mg por via EV, IM, SC ou endotraqueal).
A avaliação neurológica e psiquiátrica especializada é sempre útil.

Conclusão
A Psicose Alcoólica (PA) acomete 1 de cada 10 alcoólatras em algum momento de suas vidas. A maioria dos casos regride espontaneamente com a suspensão do consumo de álcool. No atendimento imediato, a PA freqüentemente é confundida com Esquizofrenia, e este é um diagnóstico diferencial importante. As principais complicações da PA incluem risco de suicídio, depressão e comprometimento psicossocial - 10-20% dos pacientes desenvolvem algum distúrbio mental permanente.

Referências Bibliográficas

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3.Nemtsov AV, Sudakov SA, Miasoedov SN. Regional indices of alcoholic poisonings and alcoholic psychoses. Sud Med Ekspert. 2003 Jul-Aug;46(4):37-41.
4.Razvodovskii IuE. Alcoholism and alcoholic psychosis in Belarus in 1970-1999. Zh Nevrol Psikhiatr Im S S Korsakova. 2002;102(10):58-63.
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7.Palmer AJ, Neeser K, Weiss C, Brandt A, Comte S, Fox M. The long-term cost-effectiveness of improving alcohol abstinence with adjuvant acamprosate. Alcohol Alcohol. 2000 Sep-Oct;35(5):478-92.
8.Krausz M, Mass R, Haasen C, Gross J. Psychopathology in patients with schizophrenia and substance abuse: a comparative clinical study. Psychopathology. 1996;29(2):95-103.
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10.Moller A. Psychoses of physical origin--traditional interpretation and DSM III Nomenclature. Fortschr Neurol Psychiatr. 1986 Oct;54(10):318-20.

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Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.  (+ info)

pessoas que tem reumatismo no sangue e não toma medicamento,pode tomar bebida alcóolica? se não pq?


Reumatismo no sangue? Pensava que reumatismo desse só nos ossos. De qualquer forma, medicamentos não devem ser acompanhados de ingestão de bebida alcoólica.  (+ info)

Quantos dias antes e depois de tomar um remédio psiquiatrico (Faixa preta), posso ingerir bebida alcóolica??


Gostaria de saber, estou em Tratamento Psiquiatrico, tomando remédio faixa preta, se quiser eventualmente tomar uma cervejinha, quantos dias antes de beber devo ficar sem tomar o remédio e quantos dias depois de beber, posso voltar a tomar o remédio??
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Tenho dado respostas assemelhadas e constantes sobre minha opinião a respeito de todas as doenças psicossomáticas serem curadas sem medicação.
Esta é uma afirmação profissional e baseada na tecnologia da ciência moderna de saúde mental, que poucos profissionais já se utilizam.

Depressão, dores de cabeça, desconfortos físicos, perdas, medos, síndromes e fobias etc... Todas são curadas na terapia regressiva sem remédio algum.
Cura-se a causa e não o efeito que cessa na cura.

Consultem via e-mail estes profissionais, falem a respeito e confirmarão:

Dr. Paulo Renato – Psicoterapia de Regressão (Reverie) sem hipnose.
Cura das doenças psicossomáticas com tecnologia moderna sem medicamentos.
psintesepr - [email protected]


Psicoterapeuta CÉLIA RESENDE
Autora de livro regressão – TVP.
Reverie sem hipnose, buscando a causa
e cura de doenças psicossomáticas sem medicamentos.
[email protected]
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se posso consumir bebida alcóolica após ter tomado vacina anti tétano?


tomei de manhã e posso beber cerveja á tarde?
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Não! É totalmente desaconselhável.  (+ info)

Quinta-feira tive Amigdalites e estou tomando remédio .. será que posso consumir bebida álcoolica ?


O nome do remédio é HEXOMEDINE .

Será que posso ou nao ?
Tomei outros remedios, mas ja suspendi o uso (ontem),
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remédios com bebidas alcoólicas não combinam..vc quer sarar ou piorar???
você dicide.
bjs  (+ info)

Posso consumir bebida alcóolica tomando itraconazol?


Cara, este medicamento possui um considerável nível de toxicidade ao fígado, que só vai aumentar com o consumo de álcool. Então vc não pode tomar.  (+ info)

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